A Força Aérea Brasileira (FAB) está trabalhando em temperatura negativa para assegurar o controle do tráfego aéreo em algumas regiões do país. Na madrugada da terça-feira (17/05), a temperatura no Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Morro da Igreja (DTCEA-MDI), em Santa Catarina (SC), chegou a -2,4ºC, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Apesar do clima desafiante, cerca de 42 militares da Organização reforçaram a quantidade de peças do uniforme para honrar a missão de prover os meios necessários para a defesa, a segurança e o controle do espaço aéreo no sul do Brasil.

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“Dentre os desafios de trabalhar em local com temperatura negativa destaca-se o planejamento para que o efetivo e as atividades militares e técnicas desempenhadas no DTCEA-MDI não sejam afetadas”, explicou o Comandante da Unidade, Major Especialista em Comunicações Fábio Barbosa Laureano Luiz. i2251910011203425

No que diz respeito aos equipamentos, o Oficial ainda destacou outras dificuldades. “Ressalta-se que o tanque de combustível dos geradores possui resistências de aquecimento, a fim de que o combustível não seja congelado com as baixas temperaturas e afete, por exemplo, o desempenho do equipamento em caso de eventual falta de energia da concessionária”, complementou.

Para garantir a segurança de todo o efetivo, outras medidas de segurança são tomadas para possibilitar a continuidade do serviço, como disponibilizar lenhas, reserva de água e alimentos, reforço das vestimentas, como o uso do abrigo polar pelas equipes de serviço, tendo em vista as temperaturas negativas e o risco de forte nevasca, como já ocorreu em anos anteriores.

“Há preparativos também quanto ao emprego da viatura, como treinamento do motorista para direção e colocação de correntes em pneus, em caso de gelo na pista, bem como os cuidados com os fortes ventos, a fim de que não tenhamos acidentes por deslizamento em pista congelada ou danos ao veículo em virtude dos fortes ventos que atingem o Morro da Igreja”, concluiu o Comandante.

i225199520804536Onda de frio

O frio atípico nessa época no Brasil é devido a um deslocamento da massa de ar polar e coincide com a passagem de um ciclone extratropical, o que traz umidade e possibilita a ocorrência de eventos incomuns, como queda de neve e precipitação da chamada “chuva congelante”. O avanço se dá em razão da tempestade subtropical Yakecan, que se formou no sul do continente no fim da primeira quinzena do mês. A onda de frio deve permanecer até o dia 22 de maio.

Fotos: Sargento Eduardo, Sargento Rafael e Cabo Joaquim / DTCEA-MDI

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).