Em 12 de abril de 1945, tombou nos campos de batalha da Itália o Sargento Max Wolff Filho, um dos nossos heróis brasileiros na 2ª Guerra Mundial. Todos os anos, a data é rememorada pelos militares do Exército Brasileiro e pelo Museu do Expedicionário.

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O herói paranaense, nascido em Rio Negro-PR, tem um sala no Museu do Expedicionário, que recentemente recebeu uma doação de sua família, composta por fotos e cartas que ele enviou da Itália para o Brasil para sua única filha, Hilda. Os itens já se encontram expostos e disponíveis para os visitantes.

O Museu do Expedicionário é um dos museus mais visitados do Brasil, com uma média mensal de 3.500 pessoas, entre estudantes e turistas, brasileiros e estrangeiros. Seu acervo registra a participação do Brasil na 2ª Guerra Mundial (1939 a 1945), destacando a atuação dos pracinhas paranaenses na vitoriosa campanha em solo europeu. São documentos, fotos, filmes, mapas, ilustrações da época e material bélico utilizado por combatentes da Força Expedicionária Brasileira, da Força Aérea Brasileira e da Marinha de Guerra do Brasil. São cerca de 25.000 itens destinados a contar a história de nossos heróis nos campos de batalha.

Um herói nacional

Max Wolff Filho nasceu em 29 de Julho de 1911, em Rio Negro-PR. É reconhecido como um dos heróis do Brasil na 2ª Guerra Mundial. Começou sua carreira militar aos 18 anos, quando se alistou no 15º Batalhão de Caçadores (atual 20º BIB), em Curitiba-PR. Em 1930, ingressou na Polícia Militar do Rio de Janeiro, lá permanecendo até 1940. Lutou na Revolução Constitucionalista de 1932. Em 1944, voluntariou-se para participar da guerra, como Sargento do 11º Regimento de Infantaria (São João Del Rei-MG).

Desembarcou na Itália em Setembro de 1944 e liderou mais de 30 missões de patrulha, tendo sido voluntário para participar da maioria delas. Em suas folhas de serviços constam diversos elogios de seus comandantes, destacando sua liderança, determinação e coragem.

Em sua última Patrulha, na região de Montese, foi atingido pelos tiros de uma “Lurdinha”, apelido que os brasileiros davam à metralhadora alemã MG-42, vindo a falecer em 12 de abril de 1945.

Como conhecer o Museu do Expedicionário

Endereço: Rua Comendador Macedo, 655 (Praça do Expedicionário), Alto da XV, Curitiba-PR.

Agendamento de Visitas Mediadas: (41) 3362-8231

Horário de visitação

De terça a sexta: das 9 às 12h e das 14 às 17h

Sábados e domingos: das 10 às 12h e das 14 às 17h

Feriados Nacionais: consultar o Museu

Fonte: 5ª Divisão de Exército

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).