O Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, esteve presente, nesta quarta-feira (25), à cerimônia de transmissão ao vivo do lançamento dos primeiros satélites do Projeto Lessonia-1, no Centro de Operações Espaciais (COPE), em Brasília (DF). O Projeto Lessonia integra o Programa Estratégico de Sistemas Espaciais (PESE), conduzido pela Força Aérea Brasileira (FAB), e faz parte da Estratégia Nacional de Defesa, para manutenção da soberania no espaço aéreo e integração do território nacional com vistas à defesa da Pátria.

O evento contou com a participação do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar, Carlos de Almeida Baptista Junior. Após a cerimônia de transmissão, o Ministro Paulo Sérgio afirmou que o País avança nas tecnologias e nos processos, atingindo novas capacidades operativas. “Destaco a dualidade do emprego desses satélites, com aplicações militares e civis, o que reitera a histórica contribuição das Forças Armadas para o desenvolvimento nacional e bem-estar da gente brasileira,” ressaltou.

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Tecnologia – Os satélites de sensoriamento remoto radar (SRR), denominados Carcará I e Carcará II, foram lançados por meio do foguete Falcon 9, da SpaceX, no Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, nos Estados Unidos. A tecnologia possibilita a captação de imagens de alta resolução e complementará a capacidade do Ministério da Defesa de mapear o território brasileiro, a fim de atender as necessidades operacionais das Forças Armadas, do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), bem como de agências governamentais.

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Dentre as diversas aplicações dos satélites, destaca-se o monitoramento do desmatamento durante o período de maior cobertura de nuvens na Amazônia, que ocorre entre os meses de outubro e abril. O monitoramento do desmatamento a partir de imagens de sensor radar é um campo de estudo e desenvolvimento do Censipam desde sua criação, em 2002.

Você sabia?

• Os satélites Carcará I e Carcará II possuem potência de 300W
• A velocidade atingida no lançamento foi de 28.630 km/por hora, sendo que os satélites alcançaram 207 km de altitude

Por Viviane Oliveira
Fotos: Igor Soares

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).