O Ministério da Defesa ativou a Operação Amapá para coordenar o emprego das Forças Armadas no apoio às ações decorrentes da falta de energia naquele estado. As Forças Armadas empregam três navios e um helicóptero da Marinha, duas aeronaves da Força Aérea e tropas do Exército e dos Fuzileiros Navais no Amapá.

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Os navios Auxiliar Pará e Patrulha Guanabara, do Comando do 4o Distrito Naval, além do Navio Doca Multipropósito Bahia, da Esquadra Brasileira, apoiarão as ações que estão em andamento no Amapá. Eles foram carregados com gêneros alimentícios e medicamentos. Além disso, cerca de 40 Fuzileiros Navais foram para Macapá no intuito de amenizar os impactos da falta de energia elétrica que ainda permanece em alguns bairros da Capital. O Navio Auxiliar Pará suspendeu hoje, às 4h, para Santana, com previsão de atracação no domingo à noite, a fim de prestar apoio logístico aos militares e suas famílias das cidades de Santana e Macapá. O Navio Patrulha Guanabara suspendeu hoje, às 10h, com previsão de atracação, na Capitania dos Portos do Amapá, na segunda-feira de manhã. O Navio de Desembarque Multipropósito Bahia desatracou hoje de Fortaleza, previsão de atracação em Santana na segunda feira à tarde, a fim de prestar apoio humanitário/saúde à população do Estado, caso necessário. O helicóptero UH-15 Super Cougar já se encontra disponível no aeroporto de Macapá.

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Já os militares do Exército Brasileiro fornecerão combustíveis aos hospitais municipais e estaduais da capital e do município de Santana. Distribuirão água, junto com a Defesa Civil. Instalarão geradores nos laboratórios e clínicas de tratamento de COVID, além de montarem alojamentos e apoiarem os órgãos de segurança pública e defesa civil do Amapá.

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A Força Aérea, que já havia enviado um C-130 Hércules para Macapá, na última sexta-feira, também disponibilizou um KC-390, neste sábado (07). O primeiro avião pousou ontem em Manaus e chegará hoje à tarde em Macapá com uma carreta e um trator para transporte de geradores. Já a segunda aeronave levará para o Amapá geradores e baterias do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que serão utilizadas nas urnas para as eleições.

No momento, além da operação no Amapá, as Forças Armadas permanecem atuando diretamente no combate ao novo coronavírus (Operação Covid-19), no combate aos crimes ambientais e às queimadas na Amazônia (Operação Verde Brasil 2), no acolhimento e interiorização de refugiados da crise na Venezuela (Operação Acolhida), no apoio às eleições 2020 (logística e garantia da votação e apuração), em ações humanitárias e desenvolvimento social, além de inúmeras outras atividades, incluindo a proteção das fronteiras marítima, terrestre e aérea do País.

Fonte: Ministério da Defesa

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).