Militares da Aviação de Caça da Força Aérea Brasileira (FAB) que operam a aeronave F-5M realizam, de 5 a 16 de julho, na Base Aérea de Santa Cruz (Ala 12), o Exercício Técnico de Combate F-5M (EXTEC CBT F-5). O treinamento tem foco nas missões de “Combate Além do Alcance Visual” (em inglês, Beyond Visual Range – BVR), e conta com a participação dos Esquadrões: Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1° GAVCA – Senta a Púa); Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1° GDA – Jaguar); Primeiro Esquadrão do Décimo Quarto Grupo de Aviação (1°/14° GAV – Pampa); e Primeiro Esquadrão do Quarto Grupo de Aviação (1°/4° GAV – Pacau); sediados respectivamente em Santa Cruz (RJ), Anápolis (GO), Canoas (RS) e Manaus (AM).

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

i217617144209624O Comandante da Guarnição de Aeronáutica de Santa Cruz (GUARNAE-SC), Coronel-Aviador Marcelo da Costa Antunes, esteve presente na abertura do evento e desejou a todos os envolvidos um excelente exercício, sempre pautado na segurança. No mesmo dia, foi ministrado o briefing geral, o apronto operacional do exercício e a prova de conhecimentos teóricos.

“O treinamento de Combate BVR é fundamental e, quanto mais aeronaves e mais complexo o cenário de treinamento, mais preparado o piloto vai estar quando houver a necessidade do emprego da aviação de Caça”, destacou o Capitão-Aviador Eduardo Felipe França Cavalcanti, Chefe da Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAA) do 1° GAVCA.

O exercício e o elemento surpresa

i217617144405719O EXTEC CBT F-5M tem o objetivo de cumprir missões de manutenção e elevação operacional das equipagens dos Esquadrões Aéreos nas ações de Defesa Aérea, com foco nas missões de combate BVR em um cenário de guerra convencional, visando cumprir o PAOP (Projeto de Atividades Operacionais) 2021, utilizando a aeronave F-5M.

O combate com mísseis além do alcance visual exige dos pilotos uma preparação específica, em virtude dos aspectos relacionados à complexidade do ambiente operacional. Essa tecnologia proporciona aumento do elemento surpresa e maior segurança ao piloto, que consegue operar de uma distância maior, o que dificulta o contra-ataque.

Aeronaves de interceptação, ataque, reconhecimento, reabastecimento em voo e SAR (Busca e Salvamento) estiveram presentes nesta operação, além da participação ativa dos controladores de voo habilitados para conduzir este tipo de missão.

Aperfeiçoamento

i217617143804138Fundamental para o sucesso de qualquer missão é o preparo operacional das tripulações. Para isso, a doutrina e o treinamento são de responsabilidade do Comando de Preparo (COMPREP). Sendo assim, para atingir alto nível técnico e doutrinário, os Esquadrões da Força Aérea realizam treinamentos regulares, a fim de agirem com a pronta resposta requerida na execução das ações.

Como Comando Operacional, o COMPREP é encarregado de fixar os padrões de eficiência, planejar o treinamento e avaliar o desempenho das unidades subordinadas, a partir das capacidades definidas pelo Comandante da Aeronáutica. Além disso, coordena a formulação da Doutrina Aeroespacial, em consonância com as experiências adquiridas e os sistemas de armas incorporados à FAB.

Fotos: Sgt Neubar

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).