O Estágio de Preparação para Missões de Paz (EPMP 2021/2), realizado entre os meses de setembro e novembro, no Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB), localizado no Rio de Janeiro, contou com a participação de militares da Força Aérea Brasileira (FAB). O estágio é uma demanda do Departamento de Operações de Paz da ONU (DPO), sob coordenação do Ministério da Defesa, e tem como objetivo capacitar militares brasileiros para atuar como Observadores Militares ou Oficiais de Estado-Maior.

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O Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), por meio da Segunda Subchefia (2SC), tornou aptos mais militares da Força Aérea Brasileira (FAB) para o desdobramento, que agora podem ser enviados para uma das cinco missões onde a FAB está presente: na Missão das Nações Unidas para o referendo no Saara Ocidental (MINURSO); na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA); na Força Interina de Segurança das Nações Unidas para Abyei (UNISFA); na Missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS); e na Missão das Nações Unidas na República Democrática do Congo (MONUSCO).

i211289265606919O curso foi dividido em três etapas: na primeira, os alunos se ambientam com a estrutura das Nações Unidas, sob a égide das Missões de Paz; na segunda, foi estimulado o trabalho em grupo e o aprimoramento do uso da língua inglesa em atividades rotineiras; e, na terceira, que ocorreu por meio de instruções teóricas e práticas, a formação final dos Observadores Militares ou Oficiais de Estado-Maior. No total, foram formados 35 estagiários, sendo oito da Marinha do Brasil, 16 do Exército Brasileiro e seis da FAB, além de cinco Policiais Militares das Unidades Federativas do País.

A Tenente-Coronel Intendente Simone Praia Cardoso Antunes, militar mais antiga da FAB e escolhida oradora da turma, comentou sobre o curso. “O Estágio é de suma importância para o preparo dos militares designados para as Missões de Paz, pois extrapola a transmissão do conteúdo teórico básico exigido pela ONU para a formação dos Peacekeepers. Isso porque ele viabiliza a interação dos militares das três Forças juntamente com Policiais Militares em diversas instruções, bem como proporciona aos estagiários experiências em situações práticas, baseadas em eventos que simulam cenários que poderão ser encontrados por todos, quando estiverem na missão”, finaliza.

Fotos: Divulgação

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).