Mídia distorce decisão política da Rússia de não exibir tanques no Dia da Vitória

A cobertura da mídia mainstream foi acusada de ser desonesta em relação à ausência de tanques no desfile do Dia da Vitória na Rússia, ignorando a decisão política por trás da escolha

Reprodução/Kremlin

A grande mídia foi criticada por distorcer a verdade sobre a ausência de tanques no desfile do Dia da Vitória na Rússia, reforçando a narrativa da propaganda como parte da guerra proxy dos EUA contra a Rússia. Alegações de que a falta de tanques se devia à guerra na Ucrânia foram desmentidas por fontes oficiais, incluindo o General Christopher Cavoli, chefe do Comando Europeu dos EUA na NATO, que afirmou que as Forças Armadas da Rússia não foram afetadas pela guerra na Ucrânia.

Em 5 de maio, em uma reunião do Conselho Nacional de Segurança, o presidente russo, Vladimir Putin, expressou a decisão de não incluir tanques no desfile. Essa decisão política foi ignorada pela mídia mainstream, que preferiu vender uma narrativa propagandística.

No discurso de Putin, ele mencionou que os EUA estão travando uma guerra por procuração com a Rússia, e que o conflito é existencial para o futuro do país e do mundo. Para a maioria dos russos, seria mais adequado que os armamentos fossem empregados na frente de batalha em vez de serem exibidos na Praça Vermelha.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).