Durante a Operação “Lais de Guia”, em Santos, SP, a Marinha do Brasil, em conjunto com as Polícias Civil e Militar do Estado de São Paulo, realizou uma ação denominada “Navegação Segura” no Guarujá, SP. Esta operação, deflagrada no dia 29 de novembro, resultou na apreensão significativa de armas e drogas, causando um prejuízo estimado em cerca de R$ 200 mil às organizações criminosas.

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Atuação Coordenada nas Águas e em Terra

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Áreas de atuação das polícias e da Marinha durante operação

A Marinha do Brasil desempenhou um papel crucial no patrulhamento marítimo e na vigilância do canal do Porto de Santos, utilizando embarcações e a lancha blindada Mangangá, equipada com tropas de Fuzileiros Navais. Esta atuação marítima permitiu um apoio eficaz às operações policiais em terra.

A Importância da Cooperação entre Forças de Segurança

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O Delegado da Polícia Civil, Fabiano Barbeiro, enfatizou a essencialidade da cooperação com a Marinha para o sucesso das ações. A união de esforços contribuiu significativamente para os resultados positivos das operações, demonstrando a importância da atuação conjunta em missões de segurança pública.

Contribuição da Marinha no Estrangulamento Financeiro de Organizações Criminosas

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O Capitão de Fragata Carlos Eduardo Pereira de Sousa destacou a relevância de operações como a “Navegação Segura” para os esforços de Garantia da Lei e da Ordem, principalmente no combate a ilícitos na região marítima e portuária. A operação teve um papel importante no estrangulamento financeiro de organizações criminosas.

Reforço na Segurança do Porto de Santos

Desde o início de novembro, com o decreto de GLO, o patrulhamento e a fiscalização foram intensificados nos acessos ao Porto de Santos. Mais de 500 militares estão envolvidos nas operações, atuando em revistas de pessoal e veículos e na repressão a delitos relacionados ao tráfico de drogas e armas.

Capacidades da Lancha Blindada Mangangá

A lancha blindada Mangangá, empregada na GLO do Mar, possui motor de 570 cavalos e atinge velocidades de até 33 nós (61 km/h). Sua blindagem é projetada para resistir a impactos de tiros de até calibre 7,62mm, e está equipada com metralhadora MAG, tecnologia embarcada, câmera de imagem térmica e radar, capacitando-a para operações diurnas e noturnas.

Histórico de Atuação das Forças Armadas em Operações de GLO

As Forças Armadas Brasileiras têm um histórico significativo de atuação em operações de GLO, começando com a ECO-92 no Rio de Janeiro e incluindo eventos como a Rio + 20, Copa das Confederações, visita do Papa Francisco, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. A última grande operação no Rio ocorreu entre 2017 e 2018, juntamente com a Intervenção Federal.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).