O pós-Guerra Fria se tornou um período de redefinição do papel das Forças Armadas e da indústria de defesa brasileira. A falta de mercado externo, a pouca participação da indústria de defesa na economia nacional, o desemprego, a crise econômica e financeira, a recessão e a falta de competitividade provocaram a falência de muitas indústrias de defesa, a reorientação de suas atividades produtivas e readequação às novas condições no mercado interno e no mercado externo. Na visão de especialistas, a Marinha do Brasil foi a que mais alcançou um índice de eficiência minimamente capaz de suprir as suas próprias demandas na defesa nacional. A inserção tecnológica combinada com estratégias assertivas respaldadas em políticas públicas desenvolvimentistas promoveram um salto qualitativo na MB tendo como um dos resultados a criação da Amazul. Assim, utilizando de defesa nacional, a Amazul contribuirá na compreensão de como esse salto qualitativo ocorreu e como este estudo de caso poderá contribuir na inserção competitiva e na maior eficiência da indústria naval no suprimento logístico dos programas e projetos da Marinha do Brasil.

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Autora: Doutora Fernanda das Graças Corrêa*

* Doutora em Ciência Política na Área de concentração Estudos Estratégicos pela Universidade Federal Fluminense, assessora na Assessoria de Planejamento Estratégico da estatal Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A., atualmente, cedida como Adjunta da Divisão de Assuntos de Geopolítica e Relações Internacionais da Escola Superior de Guerra. Contato: < [email protected]>