Últimos dias para disputar vaga de Fuzileiro Naval em 2025

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Nos corredores do Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves, no Rio de Janeiro, ecos de disciplina e coragem moldam o futuro dos Fuzileiros Navais do Brasil. Mas, para fazer parte dessa elite militar, os interessados têm até sexta-feira (28) para garantir sua inscrição no concurso que abre as portas para uma das carreiras mais respeitadas das Forças Armadas.

Perfil do Concurso: requisitos, estrutura e etapas

O Corpo de Fuzileiros Navais oferece 1.680 vagas para o Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais (C-FSD-FN), com inscrições abertas até 28 de março. Os candidatos devem ser brasileiros natos ou naturalizados, ter entre 18 anos completos e menos de 22 anos até 30 de junho de 2026, e possuir, no mínimo, ensino médio completo ou estar em fase de conclusão.

Entre os critérios, estão também a ausência de união estável, casamento ou filhos — exigência mantida durante todo o período do curso, que é realizado em regime de internato e dedicação exclusiva, com duração de 17 semanas. O curso acontece simultaneamente em duas unidades: o Centro de Instrução Almirante Milcíades Portela Alves (CIAMPA), no Rio de Janeiro, e o Centro de Instrução e Adestramento de Brasília Almirante Domingos de Mattos Cortez (CIAB), no Distrito Federal.

Durante a formação, os alunos recebem bolsa de mais de R$ 1.300, além de alimentação, assistência médico-odontológica, psicológica, social, religiosa e uniforme. Após a formatura, a remuneração inicial ultrapassa R$ 2.294,50, com possibilidade de progressão de carreira dentro da Marinha.

A taxa de inscrição é de R$ 40 e as provas estão previstas para o dia 20 de maio. Todo o processo está centralizado no site do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais e no aplicativo “Adsumus Sempre”.

Oportunidade e transformação social por meio da carreira militar

Muito além do ingresso em uma força armada, o concurso representa um divisor de águas na vida de milhares de jovens brasileiros. O impacto social da carreira militar é evidente, sobretudo para candidatos de regiões periféricas ou em situação de vulnerabilidade. A formação em valores como disciplina, ética, liderança e patriotismo abre novas perspectivas profissionais e pessoais.

O edital também contempla ações afirmativas, como cotas para candidatos negros (Lei nº 12.990/2014) e para candidatas do sexo feminino, refletindo um esforço institucional de ampliar a diversidade nos quadros da Marinha. O número de vagas por turma é criteriosamente distribuído entre os Distritos Navais, incluindo cidades como Belém, Salvador, Rio Grande, Natal, Manaus, São Paulo, Brasília, Ladário e o próprio Rio de Janeiro.

Casos como o de jovens egressos do Programa Forças no Esporte (PROFESP), que hoje juram a Bandeira Nacional como soldados formados, ilustram o alcance social dessa política de recrutamento. A carreira militar, nesse contexto, torna-se um verdadeiro instrumento de inclusão e mobilidade social.

Panorama geral do concurso e a importância dos Fuzileiros Navais

O Corpo de Fuzileiros Navais é uma força de projeção anfíbia, reconhecida por sua alta capacidade de resposta em missões de defesa, ajuda humanitária e operações ribeirinhas. Sua estrutura combina treinamento rigoroso, prontidão operativa e capacidade de deslocamento rápido por todo o território nacional.

Ao lançar esse concurso nacional, a Marinha do Brasil reforça sua estratégia de manter uma tropa tecnicamente preparada, fisicamente apta e ideologicamente alinhada com os valores da soberania nacional. O curso de formação é apenas o início de uma jornada que poderá incluir missões no exterior, operações conjuntas com outras Forças e participação em exercícios internacionais.

A distribuição das vagas reflete o posicionamento estratégico da Marinha nas cinco regiões do país, garantindo a presença dos Fuzileiros Navais onde quer que o Brasil precise. O processo seletivo, assim, é mais do que uma simples admissão: é parte de um plano nacional de fortalecimento da Defesa.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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