Ricardo Stuckert/PR

Na última quinta-feira (2), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma videochamada com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para discutir a guerra no país do Leste Europeu, que sofre com a invasão militar russa há mais de um ano, resultando em milhares de mortos e milhões de refugiados. Lula reafirmou o desejo do Brasil em participar de iniciativas que contribuam para a construção da paz e do diálogo.

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O líder brasileiro tem proposto a criação de um grupo de países que se envolva em uma mediação para pôr fim à guerra na Ucrânia. O tema foi abordado na conversa de Lula com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em fevereiro, e deve estar na pauta do encontro bilateral que Lula terá com o presidente da China, Xi Jinping, em Pequim ainda este mês.

Além da conversa com Zelensky, Lula também conversou por telefone com o presidente do México, Andrés Manuel Lopez Obrador, na última quarta-feira (1º). Eles discutiram a cooperação entre os dois países e Lula recebeu um convite para visitar o México, ainda sem data definida.

A posição de Lula em relação à guerra na Ucrânia é vista como um esforço para o Brasil se posicionar como um líder internacional e promover a diplomacia em conflitos globais. O país já teve uma posição de destaque em iniciativas de mediação, como no processo de paz em Angola nos anos 90, e agora busca retomar essa posição em âmbito internacional.

A proposta de mediação para pôr fim à guerra na Ucrânia tem sido bem recebida por outros líderes internacionais, e pode contribuir para a solução do conflito e a retomada da paz no país do Leste Europeu. A posição de liderança do Brasil em iniciativas como essa pode trazer benefícios econômicos e políticos para o país, além de reforçar sua posição no cenário internacional.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).