Na cerimônia de abertura da 13ª edição da LAAD Defence & Security, o Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho, destacou a capacidade da Base Industrial de Defesa (BID) para gerar empregos, com reflexo em outros campos de atuação. Atualmente, a BID emprega cerca de 2,9 milhões de pessoas no Brasil, sendo 1,6 milhão de empregos diretos e 1,3 milhão de indiretos. O setor representa, hoje, cerca de 5% do PIB (Produto Interno Bruto).

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“Cada emprego na Base Industrial de Defesa gera 2,6 empregos em outros setores. Ou seja, o investimento na indústria de defesa estimula o mercado de trabalho, como um todo, no País”, disse o ministro.

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Participaram da cerimônia de abertura o Governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Bonfim de Castro e Silva; o Ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marco Edson Gonçalves Dias; o Ministro da Ciência, Tecnologia (MCTI) e Inovação substituto, Luis Manuel Rabelo Fernandes; o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen; o Comandante do Exército, General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva; o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro Ar Marcelo Kanitz Damasceno; o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire; o Secretário-Geral do MD, Luiz Henrique Pochyly da Costa; o Secretário de Produtos de Defesa do MD, Rui Chagas Mesquita; entre outras autoridades civis e militares.

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A busca por desenvolvimento e maior autonomia tecnológica no setor é uma importante questão para o Ministério da Defesa (MD). Com o incentivo da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD-MD), o parque industrial tem buscado enquadrar-se no nível 4.0, ao empregar inteligência artificial, robótica, internet das coisas, computação em nuvem, automação e digitalização das atividades industriais. O foco em tecnologias de uso dual também beneficia a sociedade civil.

De acordo com o ministro José Mucio, todo esse cenário “traz melhorias para os processos e aumenta a produtividade, caminhando em direção à autonomia tecnológica. São gerados produtos de alto valor agregado – cerca de 46% da BID é composta de empresas de alta e média-alta tecnologia”. E, para auxiliar, cerca de 70 Institutos de Ciência e Tecnologia no âmbito do MD e das Forças Armadas trabalham na pesquisa e no desenvolvimento de novas tecnologias para o parque industrial de defesa. A priorização do produto nacional recebe atenção especial da SEPROD-MD, como forma de estimular a indústria do País.

Visita – Após a cerimônia de abertura, o Ministro da Defesa caminhou pelos pavilhões da LAAD. Passou pelos estandes das Forças Armadas, e também visitou algumas empresas de defesa e estratégicas de defesa.

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LAAD 2023 – A maior feira de defesa e segurança da América Latina ocorre até sexta-feira (14), e será vitrine para a apresentação de produtos e soluções da indústria de defesa do Brasil. O trabalho da pasta assegura o equipamento e a modernização das Forças Armadas para a garantia da soberania nacional e contribui para o desenvolvimento do País, na promoção da BID nacional.

Os quatro dias de evento vão reunir 310 expositores e 160 delegações nacionais e internacionais, além de comitivas de 70 países. A expectativa é de 45 mil visitantes. Na ocasião, serão promovidos encontros bilaterais com autoridades de diferentes nações, para estabelecer oportunidade de negócios, parcerias e acordos de cooperação para o desenvolvimento do setor.

Por Julia Campos
Fotos: Antônio Oliveira

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).