Por Soraya Brandão

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Em 29 de maio, quando as Nações Unidas comemoram o Dia Internacional dos Peacekeepers, o Ministério da Defesa reconhece o empenho e o esforço dos militares brasileiros, das Forças Armadas e Forças Auxiliares, que dedicam, com heroísmo e abnegação, parte de suas vidas na busca da paz mundial. São homens e mulheres qualificados e preparados para cumprir a missão de devolver a segurança e a paz a países marcados por conflitos, assegurando a milhões de pessoas os direitos que lhes são essenciais.

Também conhecidos como “boinas azuis”, os “Peacekeepers”, que na língua portuguesa significa mantenedores da paz, orgulham suas nações ao abdicar, por longos períodos, de suas famílias e de sua Pátria para cumprir, com dignidade, a missão que lhes é dada.

Posição consolidada

A primeira participação do Brasil em missões de paz foi no ano de 1947, na Grécia, quando observadores militares integraram a Comissão Especial das Nações Unidas para os Bálcãs (UNSCOB). Atualmente, há cerca de 80 militares brasileiros participando de missões de paz, nos seguintes países: Chipre, Líbano, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Saara Ocidental, Sudão do Sul e Abyei.

File_006.jpeg

Nos últimos 73 anos, as Forças Armadas brasileiras estiveram presentes em 72 missões de manutenção da paz, empregando cerca de 55 mil militares. Por 13 anos, o Brasil comandou, com sucesso, a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH).

Foto Flickr EB.jpg

 Desde fevereiro de 2011 a janeiro deste ano, a Força-Tarefa Marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FTM-UNIFIL) foi comandada por um Contra-Almirante brasileiro. A missão contou com a participação contínua de navios, aeronaves e militares de outras nações, tendo apoiado as inspeções em cerca de 14 mil navios. A FTM-UNIFIL tem como propósito principal contribuir para evitar a entrada de armas ilegais, por mar, em território libanês.

Foraça Aérea.jpg

Atualmente, o país exerce o comando das tropas da Missão da Organização das Nações Unidas para a Estabilização da República Democrática do Congo (MONUSCO). Os militares brasileiros estão no país do continente africano desde 2013.

Para comemorar a data, está prevista solenidade com a presença do Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, às 10h, do dia 8 de junho, na Ala 1, Base Aérea de Brasília. Leia na íntegra a Ordem do Dia em homenagem à data.

Foto: Divulgação Ministério da Defesa

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).