O Haiti, a nação mais pobre do hemisfério ocidental, enfrenta uma das maiores crises políticas, econômicas, humanitárias e de segurança de sua história recente. Segundo a Rede Brasileira Sobre Operações de Paz (REBRAPAZ), a situação é gravíssima. Em 2023, cerca de 5,2 milhões de pessoas, metade da população do país, precisam de proteção e assistência humanitária, conforme o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA).

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Confira a nota da REBRAPAZ a situação do Haiti: https://rebrapazblog.files.wordpress.com/2023/07/rebrapaz-nota-_situacao-no-haiti-20-jul-2023.pdf

Violações dos Direitos Humanos

As agências da ONU têm documentado uma série de violações dos direitos humanos no país, incluindo homicídios, deslocamentos forçados, sequestros, estupros coletivos, destruição de bens e saques violentos. Nos últimos meses, houve ataques a instalações médicas e educacionais, restringindo ainda mais o acesso a milhares de pessoas vulneráveis e constituindo crime à luz do direito internacional humanitário. A situação no país é de crise e está em franca escalada para uma desestabilização ainda maior.

O Papel do Brasil

O Brasil, um dos fundadores da ONU e membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU em 2022-2023, tem um papel importante a desempenhar. A ação do Brasil no plano internacional é pautada pelo respeito à soberania, a não-intervenção e a solução pacífica dos conflitos, além da prevalência dos direitos humanos. Assim, na perspectiva do Estado brasileiro, e em consonância com a política da ONU, as decisões sobre a cooperação internacional ao Haiti devem privilegiar o processo político local e a definição de necessidades deverá levar em conta as prioridades da sociedade haitiana.

A Necessidade de Ação Internacional

O Haiti precisa de ajuda internacional e o Brasil não pode ficar indiferente. Orientado pelos princípios constitucionais e por uma política externa que combina a defesa de valores e interesses brasileiros com a solidariedade e a não-indiferença, o Brasil pode voltar a exercer, com algum protagonismo, a coordenação de esforços regionais para apoiar a situação no Haiti e para se reafirmar como relevante ator de paz e segurança na região.

Confira a nota da REBRAPAZ a situação do Haiti: https://rebrapazblog.files.wordpress.com/2023/07/rebrapaz-nota-_situacao-no-haiti-20-jul-2023.pdf

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).