Para apoiar os pescadores, está prevista a estruturação de um Centro de Tecnologia, Pesquisa e Inovação de Pescado Sustentável - Foto: MDR

Desenvolver a cadeia produtiva da piscicultura no Ceará e implantar tecnologias de produção de biogás para fortalecer agroindústrias de médio e pequeno porte em quatro estados. Esses são os objetivos de dois projetos que estão sendo executados pelo Governo Federal por meio de parceria entre a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), instituição vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), e o Instituto Nacional do Semiárido (Insa). No total, serão investidos R$ 1,3 milhão nas duas ações.

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Para apoiar os pescadores, em Maranguape (CE), está prevista a estruturação de um Centro de Tecnologia, Pesquisa e Inovação de Pescado Sustentável. No local, será executado um programa de qualificação técnica permanente para pescadores, piscicultores, jovens e produtores rurais. A iniciativa tem vigência até novembro de 2022 e receberá cerca de R$ 830 mil. A meta é beneficiar 220 pequenos criadores de peixes.

“Quando a estrutura estiver pronta e formos capacitados, vai haver mais chances de geração de renda para as famílias da região, pois as nossas mulheres e filhos poderão trabalhar no beneficiamento dos peixes”, afirmou o presidente da colônia de pescadores de Maranguape, José Flávio da Silva

A ação, que também terá o apoio do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), inclui a elaboração de diagnósticos, mobilização de beneficiários, estudo de viabilidade técnica, econômica e financeira do Centro de Tecnologia e, por fim, a implantação do programa. A expectativa é que o projeto possa ser replicado, capacitando pescadores e piscicultores locais, para que eles possam ser absorvidos por empresas ou possam empreender, gerando desenvolvimento regional.

“Quando a estrutura estiver pronta e formos capacitados, vai haver mais chances de geração de renda para as famílias da região, pois as nossas mulheres e filhos poderão trabalhar no beneficiamento dos peixes”, afirmou o presidente da colônia de pescadores de Maranguape, José Flávio da Silva.

Biogás

O outro projeto tem o objetivo de ampliar o fornecimento de tecnologias para integração produtiva na Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. Para isso, serão implantadas seis unidades pilotos de produção de biogás, adaptadas para empreendimentos agroindustriais de médio e pequeno porte. O repasse será de R$ 550 mil e o projeto terá também dois anos de vigência.

A parceria possibilitará o acesso a tecnologias de melhorias de processo a partir da reutilização dos resíduos gerados nos processos produtivos, contribuindo para minimizar custos operacionais. As unidades são sistemas que integram o aproveitamento de biomassa para a produção de biogás e para a geração de energia solar fotovoltaica, tornando o sistema autossuficiente para geração, purificação e compressão de biogás.

A energia gerada pelo módulo fotovoltaico poderá ser utilizada também para o funcionamento de equipamentos necessários às atividades produtivas da propriedade onde o sistema for instalado.

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).