Governo do Estado do Rio de Janeiro oferece mediação para impasse nas obras de Angra 3

Reunião ordinária do Conselho de Energia ocorreu na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACERJ), nesta terça-feira.

Reunião ordinária do Conselho de Energia realizada na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACERJ) Divulgação Eletronuclear

Durante a reunião ordinária do Conselho de Energia realizada na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACERJ), nesta terça-feira, o superintendente de Energias Limpas da Secretaria de Energia e Economia do Mar no Governo do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Coelho, em nome do Secretário Hugo Leal, anunciou a disponibilidade da Secretaria de Energia do Estado para intermediar o impasse entre a Eletronuclear e o prefeito de Angra dos Reis, que está buscando interromper o andamento das obras de Angra 3 por meio de processos judiciais.

Essa proposta de mediação surge como uma tentativa de solucionar o conflito que vem prejudicando o avanço da construção da Usina Nuclear Angra 3, considerada uma prioridade pelo governo. Sérgio Coelho ressaltou a importância desse projeto para o estado e destacou o papel fundamental que o Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Associação Comercial do Rio têm desempenhado nesse processo.

Também no evento, o presidente da Eletronuclear, Eduardo Grand Court, enfatizou a importância da indústria nuclear para o Rio de Janeiro, uma vez que impulsiona a economia em toda a cadeia produtiva do setor. Segundo Grand Court, considerando toda a cadeia produtiva, o setor nuclear atualmente gera mais de 100.000 postos de trabalho. Além disso, ele ressaltou que a construção da Usina Nuclear Angra 3 será responsável pela criação de 7.000 empregos diretos e 20.000 indiretos. A finalização dessa obra de grande porte exigirá investimentos diretos da ordem de 20 milhões de reais. Em uma área de apenas 1,1 km², Angra 3 terá um potencial energético de 3,5 gigawatts, proporcionando uma fonte de energia firme e disponível. Ele citou que a construção da usina também impulsionará a circulação de capital no estado, com a arrecadação de impostos. A encomenda de cada conjunto turbogerador da Nuclep, por exemplo, será responsável pela geração de 2.000 empregos. O presidente reforçou seu compromisso com a indústria nuclear 100% no Rio de Janeiro, reconhecendo seu impacto positivo na economia local. A construção de Angra 3 alavancará a cadeia produtiva do setor nuclear, gerando empregos e estimulando o desenvolvimento econômico do Estado.

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O deputado federal Júlio Lopes abordou a questão da composição da nova tarifa de Angra 3, ressaltando a importância de uma análise mais criteriosa. Ele afirmou que seria adequado considerar somente os custos de projeção, construção e a quantidade de energia que a usina irá gerar no estudo que está sendo realizado pelo BNDES. Lopes destacou a necessidade de se desconsiderar os custos já afundados e decorrentes do atraso no cálculo da tarifa. Por fim, o deputado enfatizou a importância da conclusão das obras de Angra 3 como uma prioridade e reconheceu o papel crucial do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Associação Comercial do Rio nesse processo.

A Eletronuclear, em conjunto com seus parceiros e líderes do setor nuclear, reafirma o compromisso de continuar trabalhando em estreita colaboração com o Governo do Estado do Rio de Janeiro para superar os desafios e garantir a conclusão bem-sucedida das obras de Angra 3. A conclusão de Angra 3 é de fundamental importância para impulsionar o desenvolvimento regional, gerar empregos e fortalecer a economia do Estado do Rio de Janeiro, além de contribuir para a matriz energética nacional.

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