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O Exército Brasileiro, atento às crescentes tensões entre a Venezuela e a Guiana, reforçou sua presença militar na fronteira de Pacaraima, Roraima. Esta ação é uma resposta à possibilidade, ainda que considerada improvável, de uma invasão da Guiana pela Venezuela, o que implicaria em uma incursão pelo território brasileiro.
A Dinâmica da Fronteira e a Estratégia de Dissuasão
Pacaraima, cidade fronteiriça com a Venezuela, tornou-se um ponto estratégico nesse cenário, juntamente com Bonfim e Normandia, localizadas na fronteira com a Guiana. A região, marcada por densas florestas, apresenta desafios logísticos significativos para movimentações militares em larga escala. Neste contexto, o Exército Brasileiro concentra esforços em uma estratégia de “dissuasão”, visando prevenir qualquer ação militar por parte do regime de Nicolás Maduro.
Contexto Político e Militar
A relação entre Brasil e Venezuela, sob o governo do presidente Lula, é considerada um fator importante na avaliação da improbabilidade de uma ação militar venezuelana. Ademais, o Exército Brasileiro avalia que a capacidade operacional das forças venezuelanas pode ser limitada, especialmente em termos de efetivo e condições de trabalho, embora possuam equipamentos militares relativamente avançados.
Desafios Marítimos e Plebiscito Venezuelano
Uma invasão pelo mar é vista como ainda menos provável, dado o estado da Marinha venezuelana e as dificuldades de acesso ao litoral da Guiana. Neste contexto, destaca-se o plebiscito organizado pelo regime de Maduro sobre a anexação de Essequibo, uma região rica em petróleo e objeto de longa disputa. A Corte Internacional de Justiça em Haia enfatizou que a Venezuela deve evitar ações que alterem a situação da região, sem recomendar a suspensão da consulta popular.
Posição do Itamaraty e Perspectivas Futuras
O Itamaraty, monitorando de perto a crise, adota uma postura de observação, ressaltando a autonomia da Venezuela em realizar o referendo. Contudo, há a expectativa de que o resultado seja favorável à anexação, considerando o consenso interno na Venezuela sobre a questão de Essequibo.
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