Na esteira de um mundo cada vez mais imprevisível e diante dos desafios que se apresentam na arena internacional, a Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (DQBRN) assume uma importância capital para a segurança e soberania de uma nação. No Brasil, essa percepção vem sendo solidificada através de iniciativas estratégicas como a recente Visita de Coordenação Operacional no Sistema DQBRN do Exército Brasileiro (SisDQBRNEx), ocorrida entre os dias 12 e 15 de março de 2024, na cidade do Rio de Janeiro.

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Objetivos e Estrutura do SisDQBRNEx

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A visita, liderada pelo Comando de Operações Terrestres (COTER), através do Chefe do Emprego da Força Terrestre e integrantes da Divisão de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, teve como foco principal a análise e coordenação das operações militares dentro do escopo DQBRN. Ao longo de quatro dias, reuniões com as Organizações Militares (OM) envolvidas no SisDQBRNEx, como o 1º Batalhão DQBRN, Instituto de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (IDQBRN), Instituto Militar de Engenharia (IME), Instituto de Biologia do Exército (IBEx) e Escola de Instrução Especializada (EsIE), visaram não somente apresentar a estrutura e capacidades do sistema, mas também identificar desafios, necessidades e oportunidades de melhorias nas atividades DQBRN na Força Terrestre.

Avaliação In Loco e Sinergia Operacional

Um dos pontos altos da visita foi a avaliação “in loco” das possibilidades e principais necessidades das OM, particularmente no que tange à infraestrutura e material. Esta etapa permitiu uma compreensão profunda das capacidades atuais e dos gargalos existentes, criando uma plataforma sólida para a elaboração de estratégias de fortalecimento e modernização. A troca direta de experiências entre os membros do COTER e as OM do SisDQBRNEx enfatizou a importância da colaboração e da partilha de conhecimento para a otimização dos processos e eficácia operacional.

Implicações Estratégicas e Caminhos Futuros

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Os resultados desta visita de coordenação transcendem a mera inspeção ou avaliação de rotina. Eles sinalizam um comprometimento com a excelência nas operações DQBRN, reconhecendo a relevância dessa capacidade para a defesa e segurança do território nacional. Ao discutir problemas e soluções, bem como identificar oportunidades de melhoria, o COTER e as OM envolvidas estão, de fato, traçando um caminho estratégico que visa não apenas a preparação e resposta a ameaças DQBRN, mas também a integração e fortalecimento do SisDQBRNEx como um pilar crucial para a soberania nacional.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).