Marinha realiza treinamento de rapel aéreo para Fuzileiros Navais na Amazônia

Foto: Terceiro-Sargento FN-AT Hudson
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Em um ambiente de densa vegetação e acesso limitado, a rapidez e a precisão no deslocamento de tropas são essenciais para missões de segurança e defesa. Para aprimorar essas capacidades, a Marinha do Brasil (MB) realizou, no último dia 11 de março, um treinamento de rapel aéreo com Fuzileiros Navais na Área de Instrução da Fazendinha, no município de Santana (AP). O exercício envolveu militares do 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas, do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte e da Capitania dos Portos do Amapá, reforçando a presença da Força Naval na Amazônia Oriental.

O treinamento de rapel aéreo e sua importância operacional

Foto: Terceiro-Sargento FN-AT Hudson

O rapel aéreo é uma técnica fundamental para o desembarque de tropas em áreas onde não há possibilidade de pouso de aeronaves, como regiões de mata fechada, terrenos alagadiços ou áreas urbanas restritas. O treinamento realizado pela Marinha teve como foco a capacitação dos militares para inserção em ambientes ribeirinhos, permitindo deslocamentos rápidos e seguros em operações de segurança, defesa e resgate.

O exercício foi realizado com apoio do helicóptero UH-15 Super Cougar, uma aeronave de grande porte, capaz de transportar tropas e equipamentos em missões estratégicas. Durante a operação, os militares desceram por meio de cabos especiais, utilizando técnicas que garantem máxima eficiência e segurança no desembarque.

Além de aprimorar as habilidades da tropa, o treinamento reforça a capacidade da Marinha do Brasil de atuar em cenários complexos e de difícil acesso, como a Floresta Amazônica, garantindo maior prontidão para missões em defesa da soberania nacional.

A atuação da Marinha na Amazônia e o fortalecimento da segurança regional

A Amazônia Oriental apresenta desafios únicos para a atuação militar, exigindo treinamento especializado e integração entre as forças operacionais. O 2º Batalhão de Operações Ribeirinhas, unidade de elite da Marinha, tem como missão atuar na segurança das vias navegáveis da região, prevenindo ilícitos e garantindo a presença do Estado em locais remotos.

O 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte, sediado em Belém (PA), é responsável pelo apoio aéreo às operações navais na região, garantindo maior mobilidade e eficiência nas ações da Marinha. A parceria entre essas unidades e a Capitania dos Portos do Amapá demonstra a importância da cooperação entre diferentes setores da Força Naval para garantir a soberania nacional na Amazônia.

A Área de Instrução da Fazendinha, onde o treinamento foi realizado, possui 46,8 hectares de vegetação ribeirinha e condições ideais para exercícios militares. Sua localização estratégica, às margens do Rio Amazonas, permite simular situações reais de combate e resgate, tornando-se um ambiente essencial para o preparo dos militares que atuam na região.

Segurança e logística no treinamento militar

A realização de um treinamento de alto risco, como o rapel aéreo, exige planejamento rigoroso e medidas de segurança reforçadas. Durante a operação, uma equipe médica esteve de prontidão para atender qualquer emergência, garantindo a integridade dos participantes.

Além disso, os militares seguiram protocolos de segurança rígidos, como:

✅ Uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) específicos para operações aéreas;
✅ Testes prévios dos cabos de rapel e sistemas de fixação na aeronave;
✅ Coordenação entre a tripulação do helicóptero e os fuzileiros para execução precisa das manobras.

A capacitação contínua é essencial para garantir que as tropas estejam preparadas para enfrentar qualquer cenário operacional. Exercícios como esse reforçam o compromisso da Marinha do Brasil com a segurança da região Norte, garantindo que suas unidades estejam sempre prontas para atuar em defesa da soberania nacional.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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