Por Soraya Brandão, Karenina Moss e Laylla Santos

Na terceira matéria da série em comemoração aos 22 anos do Ministério da Defesa, o leitor é informado sobre algumas das atividades desenvolvidas regularmente pelas Forças Armadas.

Na busca por maior integração operacional, técnica e tática entre as Forças Armadas, o Ministério da Defesa tem promovido, regularmente, operações de preparo conjunto. Para atingir esse objetivo, militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica são constantemente capacitados para atuar lado a lado, tanto em situações de combate quanto em diferentes frentes de apoio à população brasileira. Treinamentos constantes são realizados com o intuito de manter as tropas com elevada capacidade de pronta-resposta, sempre em condições de defender a Pátria e atender ao chamado da sociedade.

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A interoperabilidade entre as Forças tem sido fundamental na obtenção de resultados expressivos em diversas operações conjuntas recentes, como Ágata e Pantanal. Os bons resultados são possíveis com preparo constante em missões de capacitação como a Poseidon.

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Operação Ágata
Realizada pela primeira vez em 2011, a Operação Ágata tem por finalidade intensificar a presença do Estado, por meio de ações contra os ilícitos transfronteiriços e ambientais ao longo das fronteiras do País. Coordenada pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), emprega os militares em missões táticas que priorizam a defesa da população contra narcotráfico, contrabando, tráfico de armas e munições, crimes ambientais, imigração e garimpo ilegal. De forma integrada com órgãos de segurança pública, são feitos patrulhas e bloqueios nos rios, estradas e espaço aéreo, além de fiscalização de produtos controlados.

A Operação Ágata ocorre regularmente durante o ano, de Norte a Sul do País, e conta com a participação do Departamento de Polícia Federal, da Secretaria de Receita Federal, do Departamento de Polícia Rodoviária Federal e da Secretaria de Operações Integradas.

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Operação Pantanal
Em atendimento à solicitação dos governantes dos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, em 25 de julho e 13 de outubro de 2020, respectivamente, foi deflagrada a Operação Pantanal para auxiliar no combate a incêndios na região. Nesse período, foram empregados cerca de 400 militares das Forças Singulares, que realizaram ações de reconhecimento, controle, técnicas de contrafogo e vigilância.

Além das Forças Armadas, a Operação reuniu esforços do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), dos Corpos de Bombeiros Militares das duas unidades da Federação, da Secretaria de Estado de Segurança Pública, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Sesc Pantanal.

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Operação Poseidon
A Operação Poseidon surgiu da necessidade de aprimorar o emprego conjunto, visando a capacitação de pilotos de helicópteros das três Forças para pousos e decolagens a bordo do Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico, da Marinha. A Operação ocorreu entre os dias 5 e 9 de outubro de 2020 e envolveu mais de 1 mil militares. Foram empregadas na Operação duas aeronaves UH-15 Pegasus da MB, uma aeronave HM-4 Jaguar do EB e uma aeronave H-36 Caracal da FAB, todas adquiridas no âmbito do Programa H-XBR.

Cinco meses depois desse treinamento, em março deste ano, os militares retornaram ao navio para novos treinamentos e, assim, manterem-se preparados. O NAM Atlântico, maior embarcação em atividade da Marinha, possui capacidade para receber mais de 1 mil militares embarcados, além de avançada estrutura.

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Amanhã, na quarta e última matéria desta série, o leitor será informado sobre as grandes operações com envolvimento de milhares de militares, tanto para manter o preparo quanto para proteger a população, as fronteiras e a soberania nacional.

Por Soraya Brandão, Karenina Moss e Laylla Santos
Foto: Divulgação Ministério da Defesa
Arte: Matheus Matos

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).