O Ministro da Justiça, Flávio Dino, confirmou através de suas redes sociais que a Força Nacional de Segurança Pública continuará sua missão no Rio de Janeiro até pelo menos janeiro de 2024. Esta decisão vem em um momento crucial, onde o enfrentamento às organizações criminosas, especialmente as milícias, se mostra cada vez mais necessário.

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Cooperação Federal e Estadual em Foco

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), tem sido um defensor ativo da cooperação entre as forças federais e estaduais. Essa parceria tem sido fundamental para o patrulhamento em áreas de maior risco e para o reforço da segurança em locais estratégicos como a Baía da Guanabara, portos, aeroportos e estradas federais. O objetivo é claro: combater a entrada de armas e drogas no estado, elementos que alimentam o ciclo de violência.

O Crime Organizado Como um Desafio Nacional

A problemática das organizações criminosas no Rio de Janeiro transcende as fronteiras estaduais, tornando-se um desafio nacional. Como destacado pelo governador Castro, as milícias e outras facções criminosas não estão limitadas a locais específicos; elas se espalharam por diversos estados brasileiros, exigindo uma resposta coordenada e robusta das autoridades.

Reforço Federal Antes e Depois dos Ataques

A necessidade de reforço federal ficou ainda mais evidente após os recentes ataques de grupos milicianos, que resultaram na destruição de 35 ônibus e um trem na capital fluminense. Antes mesmo desses incidentes, o governo federal já havia mobilizado um contingente significativo de agentes federais, incluindo membros da Força Nacional e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), além de reforçar o setor de inteligência e investigação da Polícia Federal (PF) com policiais civis de diferentes estados.

Prorrogação Formalizada em Breve

A assessoria do Ministério da Justiça informou que a formalização desta prorrogação será publicada no próximo Diário Oficial da União. Esta medida reafirma o compromisso do governo federal em apoiar o estado do Rio de Janeiro na sua luta contínua contra o crime organizado e na busca por uma maior segurança para seus cidadãos.

Com info da Agencia Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).