A Marinha do Brasil realizou, em 23 de novembro, o exercício “INCURSEX-2023” na Ilha da Marambaia, localizada na Baía de Sepetiba, RJ. Este treinamento envolveu meios navais e militares da Força de Fuzileiros da Esquadra, com o objetivo de aprimorar técnicas de conquista de território hostil, enfatizando a infiltração estratégica e a retirada planejada.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Simulação de Conflito Territorial

O exercício simulou um cenário de conflito territorial, motivado por disputas étnicas e econômicas, incluindo questões de terras agricultáveis, recursos hídricos e controle de um porto estratégico. A simulação incluiu o uso de mísseis e operações anfíbias para neutralizar instalações inimigas.

Projeção de Poder Naval sobre Terra

Para o Capitão de Corveta (Fuzileiro Naval) Igor Piumbim, Oficial de Operações da Força de Incursão, o exercício foi crucial para trabalhar o conceito de projeção de poder naval sobre terra, enfatizando a importância do elemento anfíbio na capacidade expedicionária da Marinha.

Características da Incursão Anfíbia ‘INCURSEX’

A Incursão Anfíbia é caracterizada pela ocupação temporária de um objetivo em região litorânea hostil, seguida de uma retirada planejada. Cerca de 150 militares foram mobilizados para o exercício, visando resolver um problema militar específico. O treinamento abrangeu diversos níveis de comando e controle, ressaltando a complexidade e a versatilidade da operação.

Importância do NAM ‘Atlântico’

foto1 incursex 1

O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico” desempenhou um papel vital no exercício, facilitando o desembarque de tropas na Praia da Armação, na Ilha da Marambaia. O Comandante do NAM “Atlântico”, Capitão de Mar e Guerra Eugênio Huguenin, destacou a flexibilidade e a importância do navio em diversas tarefas, incluindo ajuda humanitária.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).