A Marinha do Brasil realizou, em 23 de novembro, o exercício “INCURSEX-2023” na Ilha da Marambaia, localizada na Baía de Sepetiba, RJ. Este treinamento envolveu meios navais e militares da Força de Fuzileiros da Esquadra, com o objetivo de aprimorar técnicas de conquista de território hostil, enfatizando a infiltração estratégica e a retirada planejada.
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Simulação de Conflito Territorial
O exercício simulou um cenário de conflito territorial, motivado por disputas étnicas e econômicas, incluindo questões de terras agricultáveis, recursos hídricos e controle de um porto estratégico. A simulação incluiu o uso de mísseis e operações anfíbias para neutralizar instalações inimigas.
Projeção de Poder Naval sobre Terra
Para o Capitão de Corveta (Fuzileiro Naval) Igor Piumbim, Oficial de Operações da Força de Incursão, o exercício foi crucial para trabalhar o conceito de projeção de poder naval sobre terra, enfatizando a importância do elemento anfíbio na capacidade expedicionária da Marinha.
Características da Incursão Anfíbia ‘INCURSEX’
A Incursão Anfíbia é caracterizada pela ocupação temporária de um objetivo em região litorânea hostil, seguida de uma retirada planejada. Cerca de 150 militares foram mobilizados para o exercício, visando resolver um problema militar específico. O treinamento abrangeu diversos níveis de comando e controle, ressaltando a complexidade e a versatilidade da operação.
Importância do NAM ‘Atlântico’
O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico” desempenhou um papel vital no exercício, facilitando o desembarque de tropas na Praia da Armação, na Ilha da Marambaia. O Comandante do NAM “Atlântico”, Capitão de Mar e Guerra Eugênio Huguenin, destacou a flexibilidade e a importância do navio em diversas tarefas, incluindo ajuda humanitária.