A Força Aérea Brasileira (FAB) transportou nessa segunda-feira (30/05) de Brasília (DF) para São Paulo (SP) um bebê de quatro meses de idade. A pequena Elisa Vitória nasceu prematura, com problemas no intestino, e precisou passar por três intervenções cirúrgicas na tentativa de devolver as funções do órgão. Mas, devido ao problema, a recém-nascida acabou ficando com a Síndrome do Intestino Curto (SIC) que compromete a nutrição adequada. Elisa vem sendo alimentada de forma parenteral, administrada por via intravenosa, sem que nada possa ser ingerido por vias naturais.

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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal precisou intervir no caso da bebê, para que ela conseguisseser transferida para a capital paulista. “Sem outra opção de tratamento no DF, a ação humanitária de muitas pessoas que se envolveram tanto na parte logística, como na parte assistencial só teve o grande compromisso de salvar Elisa”, destacou Manoel Luiz Narvaz Pafiadache, Secretário de Saúde do DF.

A Major Médica Alessandra Cristina Magero, responsável pelo transporte da bebê, destacou a importância desse serviço prestado pela FAB. “A equipe médica do hospital onde ela receberá o tratamento solicitou o transporte por UTI aérea. A Força Aérea poder proporcionar isso às pessoas é muito gratificante para nós”, frisou.

Transporte de órgãos

i2253015002409703Enquanto a pequena Elisa era preparada para seguir para São Paulo (SP), outra aeronave foi acionada para buscar um coração em Campo Grande (MS) e no Rio de Janeiro uma aeronave C-98 Grand Caravan da FAB transportava dois pulmões para São Paulo (SP).

De janeiro a maio deste ano, a FAB já transportou 127 órgãos, sendo 63 fígados, 33 corações, 18 rins, 04 pulmões, 02 baços, 04 pâncreas e outros 03 órgãos.

TOTEQ

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A logística de uma missão de Transporte de Órgãos, Tecidos e Equipes (TOTEQ) é complexa. Cabe ao Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), Organização Militar daFAB no Rio de Janeiro (RJ), coordenar a distribuição, por meio de transporte aéreo, dos órgãos para transplante no Brasil. Para isso, o CGNA conta com duas posições da Central Nacional de Transplantes (CNT) em seu Salão Operacional, com quem administra a logística de distribuição. O CGNA funciona ininterruptamente na gestão do fluxo aéreo no Brasil, 24 horas por dia, sete dias por semana, 365 dias por ano.

A primeira opção analisada é o aproveitamento de voos da aviação comercial. Quando o trecho não é atendido por linha aérea, a solicitação é feita ao Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) para viabilização de uma aeronave militar. É o COMAE que avalia qual Esquadrão deve ser acionado.

Fotos: Sargento Muller/CECOMSAER

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).