O Exército Brasileiro recebeu a entrega simbólica do Sistema Gênesis em 7 de junho, durante as comemorações ao Dia da Artilharia em Formosa, Goiás. O sistema, produzido pela IMBEL, representa um avanço significativo para a Força Terrestre, proporcionando maior eficiência na busca de alvos e garantindo agilidade e precisão no desencadeamento de fogos. A iniciativa coloca a artilharia brasileira no mesmo patamar de países detentores de tecnologia similar.

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Operação Paranhos e Reconhecimento Póstumo

Os eventos foram realizados no Forte Santa Bárbara, sede do Comando de Artilharia do Exército. As comemorações incluíram um tiro real com o emprego do Sistema Gênesis, conhecido oficialmente como Sistema Digitalizado de Artilharia de Campanha (SISDAC). A demonstração de tiro real foi denominada “Operação Paranhos”, uma homenagem a um dos principais responsáveis pelo sucesso do Projeto Gênesis, o Coronel Claudio Nossar Paranhos Junior, que faleceu em janeiro de 2021. O Coronel Paranhos serviu por quase vinte anos na Fábrica de Material de Comunicações e Eletrônica (FMCE) da IMBEL, sendo o chefe da fábrica entre 2011 e 2016.

Participação e Evolução Doutrinária

A cerimônia de entrega simbólica do SISDAC marca um importante passo na evolução doutrinária da “Arma dos fogos largos, densos e profundos”, reforçando a relevância da IMBEL para a autonomia estratégica das Forças Armadas do Brasil. Com a entrega do sistema, a IMBEL, empresa totalmente nacional, reafirma seu compromisso com a produção de tecnologia de ponta para defesa, gerando empregos e impulsionando a Base Industrial de Defesa brasileira.

Contribuições para o Sistema Gênesis

O desenvolvimento do Sistema Gênesis contou com a participação efetiva de várias unidades e instituições militares, incluindo a Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de Exército, o Curso de Artilharia da Academia Militar das Agulhas Negras, e o 3° e 5º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado, sediados em Santa Maria (RS) e Curitiba (PR), respectivamente. Suas sugestões técnicas e operacionais resultaram em importantes aperfeiçoamentos no sistema.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).