Fruto de uma parceria exitosa entre a Diretoria de Material de Engenharia (DME) e a Diretoria de Fabricação (DF), a rede de camuflagem URUTAU chega ao cenário militar brasileiro como um reforço à capacidade operativa de Proteção Física do Exército. Classificada como Material de Emprego Militar (MEM) da classe VI, a inovação apresenta uma série de características que a distingue das soluções de camuflagem tradicionais, especialmente a redução da assinatura térmica, uma inovação tecnológica que nos testes realizados indicou uma diferença térmica de 10 a 12º C.

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Apresentação e Interesse Militar na URUTAU

A nova ferramenta foi apresentada ao Comando de Artilharia do Exército no dia 7 de junho, durante a comemoração do Dia da Arma de Artilharia, no Forte Santa Bárbara. O Comando de Artilharia demonstrou grande interesse na aquisição das novas redes para equipar suas baterias de mísseis e foguetes, visando agregar mais poder de combate ao Sistema ASTROS.

Verificação de Eficiência em Campo

No dia 27 de junho, durante uma visita ao Centro de Instrução de Engenharia no 2º Batalhão Ferroviário, o Comandante de Operações Terrestres, General de Exército Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, e o Chefe do Departamento de Engenharia e Construção, General de Exército Anisio David de Oliveira Junior, tiveram a oportunidade de verificar in loco a eficiência da redução térmica proporcionada pela rede de camuflagem URUTAU.

Produção e Capacidade Fabril do Exército Brasileiro

Com a produção a cargo do Arsenal de Guerra de São Paulo, as redes URUTAU são disponibilizadas em três tamanhos padrão: M1 (4,6×4,6m), M2 (13,7×9,2m) e M3 (18,4×13,7m). Essa diversidade de opções evidencia a capacidade fabril, desenvolvimento e inovação contínua do Exército Brasileiro, reafirmando seu compromisso com a segurança, proteção e eficácia operacional das tropas.

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Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).