Fruto de uma parceria exitosa entre a Diretoria de Material de Engenharia (DME) e a Diretoria de Fabricação (DF), a rede de camuflagem URUTAU chega ao cenário militar brasileiro como um reforço à capacidade operativa de Proteção Física do Exército. Classificada como Material de Emprego Militar (MEM) da classe VI, a inovação apresenta uma série de características que a distingue das soluções de camuflagem tradicionais, especialmente a redução da assinatura térmica, uma inovação tecnológica que nos testes realizados indicou uma diferença térmica de 10 a 12º C.
Apresentação e Interesse Militar na URUTAU
A nova ferramenta foi apresentada ao Comando de Artilharia do Exército no dia 7 de junho, durante a comemoração do Dia da Arma de Artilharia, no Forte Santa Bárbara. O Comando de Artilharia demonstrou grande interesse na aquisição das novas redes para equipar suas baterias de mísseis e foguetes, visando agregar mais poder de combate ao Sistema ASTROS.
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Verificação de Eficiência em Campo
No dia 27 de junho, durante uma visita ao Centro de Instrução de Engenharia no 2º Batalhão Ferroviário, o Comandante de Operações Terrestres, General de Exército Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, e o Chefe do Departamento de Engenharia e Construção, General de Exército Anisio David de Oliveira Junior, tiveram a oportunidade de verificar in loco a eficiência da redução térmica proporcionada pela rede de camuflagem URUTAU.
Produção e Capacidade Fabril do Exército Brasileiro
Com a produção a cargo do Arsenal de Guerra de São Paulo, as redes URUTAU são disponibilizadas em três tamanhos padrão: M1 (4,6×4,6m), M2 (13,7×9,2m) e M3 (18,4×13,7m). Essa diversidade de opções evidencia a capacidade fabril, desenvolvimento e inovação contínua do Exército Brasileiro, reafirmando seu compromisso com a segurança, proteção e eficácia operacional das tropas.