Em um passo significativo rumo à inovação e sustentabilidade, o Exército Brasileiro apresentou ao público seu mais novo projeto: o Módulo de Energia de Campanha. Desenvolvido pelo Departamento de Engenharia e Construção, em Brasília, este sistema de energia fotovoltaica é compacto e independente, ou seja, não necessita de conexão com redes elétricas tradicionais. A grande novidade foi testada em condições reais durante a Operação Guararapes, sob a supervisão do Comando Militar do Nordeste.

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Demonstração e Aplicação Prática

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No dia 2 de outubro, uma demonstração especial foi organizada para o Comandante Militar do Nordeste, General de Exército Kleber Nunes de Vasconcellos. O evento ocorreu no 16º Regimento de Cavalaria Mecanizado, localizado em Bayeux (PB). Após a apresentação, o Módulo foi transportado para Nazaré da Mata (PE), onde desempenhou um papel crucial, fornecendo energia para o Posto de Comando da 7ª Divisão de Exército até o dia 4 de outubro.

Características e Benefícios do Sistema

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O Módulo de Energia de Campanha não é apenas uma fonte de energia. Ele foi projetado para ser autônomo e flexível, capaz de alimentar vários equipamentos elétricos ao mesmo tempo. Além disso, possui um transformador que fornece energia nas tensões de 127V e 220V, tornando-o compatível com qualquer região do Brasil. Esse avanço representa uma grande vantagem para as operações militares, garantindo energia constante e confiável em áreas remotas ou durante missões críticas.

Visão Sustentável e Menor Impacto Ambiental

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Além de avaliar o desempenho do Módulo em condições reais, o Exército Brasileiro busca estabelecer critérios técnicos para a geração e armazenamento de energia fotovoltaica em operações militares. O objetivo é claro: minimizar os impactos ambientais durante as missões. Ao adotar soluções mais verdes e sustentáveis, o Exército reforça seu compromisso com o meio ambiente e com o futuro do país.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).