O Centro Tecnológico do Exército Brasileiro (CTEx) recebeu 16 protótipos do ciclo veicular do Projeto Rádio Definido por Software (RDS DEFESA), um passo significativo na modernização das comunicações militares do Brasil. Desenvolvido em parceria com a empresa AEL Sistemas de Porto Alegre, o projeto conta com a colaboração das três Forças Armadas e diversas empresas nacionais, reforçando a Base Industrial de Defesa do país.

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O Escopo e a Importância do Projeto RDS DEFESA

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O Projeto RDS DEFESA engloba a pesquisa e o desenvolvimento de rádios veiculares, rádios portáteis e rádios transportados por mochila, operando nas faixas de HF, VHF e UHF (2 a 512 MHz). A implementação desses equipamentos amplia a liberdade de ação no espaço cibernético e contribui significativamente para a interoperabilidade das comunicações das Forças Armadas.

Contribuições Tecnológicas e Estratégicas

A tecnologia dos rádios definidos por software permite uma maior flexibilidade e adaptabilidade no campo de comunicações, essencial para operações militares modernas. Este projeto não só aprimora as capacidades de comunicação do Exército, mas também impulsiona a indústria nacional, estreitando laços entre as organizações militares e instituições de ciência e tecnologia.

Pesquisa em Rádios Cognitivos

Além da melhoria imediata nas comunicações, o projeto cria condições para o início da pesquisa em Rádios Cognitivos, uma área promissora que visa desenvolver dispositivos capazes de se adaptar automaticamente às condições do ambiente de comunicação.

Processo de Avaliação e Implementação

Os técnicos do CTEx estão realizando a portabilidade de formas de onda na faixa de V/UHF dos protótipos e concluirão em breve a portabilidade em HF. Eles também acompanham testes funcionais, de desempenho e ambientais para assegurar que os rádios atendam aos requisitos do projeto. Posteriormente, os rádios serão enviados para avaliação no Centro de Avaliações do Exército.

Um Passo Adiante na Modernização das Comunicações Militares

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A recepção dos protótipos do RDS DEFESA marca um avanço importante na modernização das comunicações do Exército Brasileiro. Este projeto não apenas fortalece as capacidades operacionais das Forças Armadas, mas também impulsiona a indústria de defesa nacional e abre caminhos para futuras inovações tecnológicas no campo militar.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).