O presidente da Guiana, Irfaan Ali, declarou neste sábado (9) sua disposição para dialogar sobre a controvérsia envolvendo a região de Essequibo, seguindo uma linha semelhante expressa pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro. Ambos os líderes, usando a plataforma X (antigo Twitter), manifestaram pontos de vista que podem abrir caminho para uma solução pacífica da disputa territorial de longa data.
Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.
Compromisso com a Paz e a Justiça Internacional
We are committed to peace in this region. The #ICJ will determine, finally, the controversy in the Guyana/Venezuela borders. We are uncompromising on this and the respect for International law. We have made it clear we are unopposed to conversations and meetings as responsible…
— President Dr Irfaan Ali (@presidentaligy) December 9, 2023
Ali enfatizou o compromisso da Guiana com a paz na região e a importância da decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre a questão fronteiriça. Ele ressaltou a intransigência do país no que diz respeito ao respeito pelo direito internacional, ao mesmo tempo que expressou abertura para conversas e reuniões responsáveis.
Maduro e a Posição Venezuelana
Por outro lado, Maduro expressou um desejo inicial de “paz e compreensão” para a região. No entanto, em uma postagem subsequente, ele reforçou a determinação da Venezuela em defender a Guiana Essequiba, mencionando a “vontade soberana da Venezuela” e um tom mais assertivo.
Contexto Histórico da Disputa
A disputa entre Guiana e Venezuela pela região de Essequibo remonta ao século XIX, com a Venezuela reivindicando cerca de dois terços do território guianense. Essa tensão tem sido uma constante fonte de atrito entre as duas nações, influenciando as relações diplomáticas e a estabilidade regional.
Significado do Diálogo
A abertura para o diálogo entre os dois países representa um avanço significativo, sugerindo que uma abordagem diplomática poderia ser a chave para uma resolução pacífica. A intervenção da CIJ e o compromisso com o direito internacional poderão desempenhar papéis cruciais na mediação e na eventual resolução do conflito.
Com info da Agencia Brasil