Defender o território e garantir a soberania nacional estão entre as atribuições das Forças Armadas. Para tal fim, o Ministério da Defesa (MD) organiza treinamentos periódicos que mantêm os militares preparados. Neste contexto, a Pasta desenvolve, entre 5 a 14 de novembro, o Exercício Conjunto Meridiano – Ibagé, terceira fase da maior operação militar do Brasil em 2021.

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Para acompanhar o andamento do treinamento, na terça-feira (09), o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General de Exército Laerte de Souza Santos; o Chefe de Operações Conjuntas, Almirante de Esquadra Petronio Augusto Siqueira de Aguiar; e demais autoridades, assistiram apresentação com detalhamento do Exercício no Centro de Adestramento Sul, em Santa Maria, Rio Grande do Sul.

As ações envolvem tropas e meios da Marinha, do Exército e da Força Aérea Brasileira (FAB) num quadrilátero operacional de 30 mil quilômetros quadrados em Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

A operação tem a finalidade de avaliar e manter a operacionalidade conjunta das tropas, além de ampliar a capacidade de pronto-emprego das Forças Armadas. Envolve amplo contingente e meios e, por isso, exigiu intenso planejamento, iniciado no ano de 2018. Sob coordenação do MD, são empregados na atividade mais de 5 mil militares, mil viaturas, aviões e helicópteros.

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No Campo de Instrução Barão de São Borja (Saicã), em Rosário do Sul, as autoridades acompanharam as simulações com o emprego de militares das três Forças. Integram as ações atividades como ataque aéreo com caças, transposição de curso d`água e defesa antiaérea, artilharia, foguetes do Programa Astros 2020, salto de paraquedistas e emprego da tropa de Comandos e Forças Especiais.

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“Essa apresentação de hoje, de uma ação crítica, o ataque coordenado, com transposição de curso d’água, demonstra a capacidade profissional de nossa tropa. Vimos a montagem rápida de pontes e o deslocamento de nossa tropa cruzando o curso de água, obstáculo de grande porte”, ressaltou o Comandante Militar do Sul, General de Exército Valério Stumpf Trindade.

As atividades proporcionaram a inserção de ações críticas conjuntas e singulares, como assalto aeroterrestre e aeromóvel, operações especiais e de informação, tudo em um mesmo contexto tático. O Exercício Conjunto Meridiano testa, ainda, a eficiência de estados-maiores, bem como verifica a capacidade dos comandos de manterem um nível adequado de consciência situacional. Ao longo da semana, a operação abordará áreas funcionais de pessoal, manobra, inteligência, logística, mobilidade e contra-mobilidade, comunicação social, assuntos civis e fogos.

“Temos que treinar incessantemente a interoperabilidade entre as três Forças Armadas. Naturalmente considerando as suas capacidades especificas, é como se fosse um time de futebol. Cada um tem uma capacidade específica e quando nós juntamos isto tudo, é fundamental o treinamento, o conhecimento das táticas e técnicas, os procedimentos”, salientou o Chefe de Operações Conjuntas, Almirante Petronio.

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O Comandante de Operações Aeroespaciais e Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Sergio Roberto de Almeida explicou que, nesta fase, a Aeronáutica apoia as missões com o transporte de tropas, condução de militares, entre outras atividades. Ele enfatiza que essa sinergia é bastante favorável. “O resultado é muito positivo, cada vez mais nos falamos a mesma língua, temos um treinamento bastante harmônico entre as três Forças”, disse.

Três regiões do País

O Exercício Conjunto Meridiano abrange três regiões do País: Norte, Sudeste e Sul. A Operação foi dividida em três fases. A primeira, chamada Meridiano-Poti, ocorreu no Pará, sob a responsabilidade da Aeronáutica com o uso de aeronaves, enquanto a segunda fase, conhecida como Dragão, pela Marinha, nos litorais do Rio de Janeiro e do Espírito Santo.

Por Lane Barreto
Fotos: Coronel André

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).