Em meio à densa floresta amazônica, militares do 12º Grupo de Artilharia Antiaérea de Selva estão em ação. Eles são parte fundamental da Operação Sagitta Pimus, que neste mês de agosto entra em sua fase mais desafiadora: a fase de selva. Sob o comando do Comando Militar da Amazônia, esses militares têm uma missão crítica: garantir que o espaço aéreo brasileiro esteja seguro e protegido.

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Treinamento Rigoroso: Simulação e Realidade

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Coordenados pelo Comando de Defesa Antiaérea, os militares passaram por um treinamento que englobou desde a simulação do acionamento de defesa antiaérea até a ocupação estratégica de posições aeromóveis. O ponto alto desse treinamento foi o disparo real do míssil RBS 70, realizado no Centro de Instrução de Guerra na Selva. Este não é um treinamento comum; é um teste rigoroso das habilidades e da prontidão dos nossos militares, que precisam estar preparados para responder a qualquer ameaça.

O Míssil RBS 70: Uma Resposta Ágil e Efetiva

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O míssil RBS 70 é uma peça-chave nesse cenário. Ele se mostrou extremamente eficaz no ambiente da selva amazônica, graças à sua capacidade de operação sob diferentes condições meteorológicas. Sua plataforma de disparo é versátil, permitindo que o armamento opere embarcado em diferentes veículos e aeronaves do Exército Brasileiro. Isso torna a resposta a ataques aéreos ágil e efetiva, um componente essencial para a segurança do espaço aéreo do país.

Operação Sagitta Pimus: Preparando a Defesa do Brasil

A Operação Sagitta Pimus não é apenas um exercício militar. É uma demonstração do compromisso contínuo do Brasil com a defesa de seu espaço aéreo. Realizada em várias etapas, essa operação tem o objetivo de qualificar militares do Exército e da Força Aérea para a defesa do espaço aéreo brasileiro em cada uma das regiões do país. Na sua fase de selva, a Operação já mostrou seu valor: todos os exercícios foram bem-sucedidos, desde a identificação da ameaça e localização dos alvos até o disparo real do míssil RBS 70.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).