Decreto autoriza GLO no Rio para garantir segurança da cúpula do G20

Foto: Marcos de Paula/Prefeitura do Rio

Com a aproximação da Cúpula de Líderes do G20 no Rio de Janeiro, o governo federal publicou um decreto no Diário Oficial da União que autoriza o emprego das Forças Armadas em operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) de 14 a 21 de novembro. A ação inclui a vigilância de locais estratégicos e a colaboração com forças de segurança estaduais para a proteção das delegações internacionais.

Atribuições da GLO e os Locais de Atuação das Forças Armadas

A operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), autorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, envolve a segurança de áreas críticas no Rio de Janeiro, especialmente locais onde ocorrerão as atividades da cúpula do G20. Entre os principais pontos monitorados estão o Museu de Arte Moderna, a Marina da Glória e o Monumento a Estácio de Sá, além dos locais de hospedagem das delegações e das vias de acesso à Zona Sul e à Zona Oeste, utilizadas para o deslocamento das comitivas.

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As Forças Armadas também terão responsabilidade na vigilância das águas jurisdicionais brasileiras, garantindo segurança adicional nas áreas marítimas próximas aos eventos. O perímetro externo do Aeroporto Internacional Tom Jobim, incluindo vias de acesso como a Avenida 20 de Janeiro e a Linha Vermelha, será monitorado para assegurar uma movimentação segura das autoridades e comitivas.

Preparação Estratégica para a Cúpula do G20 e Segurança dos Chefes de Estado

Com a realização do G20 no Rio de Janeiro, considerado um dos eventos mais importantes do cenário global, as autoridades locais e federais intensificaram os esforços para garantir uma logística e segurança eficazes. Entre as medidas adicionais, o Aeroporto Santos Dumont será fechado para voos comerciais durante o período da cúpula, conforme adiantado pelo prefeito Eduardo Paes. A iniciativa busca facilitar o trânsito das delegações e minimizar os riscos de movimentação no Centro do Rio.

O secretário de Segurança Pública Estadual, Victor Santos, destacou que a decisão da GLO já vinha sendo planejada e recebeu o apoio do governador Cláudio Castro, que considera essencial a participação das Forças Armadas para complementar o trabalho das forças de segurança estaduais. Além do fechamento de espaços e vias, a cidade passa por obras para preparar o entorno dos locais que receberão as comitivas, reforçando a infraestrutura para o evento.

Coordenação entre Forças Armadas e Segurança Pública Estadual e Federal

A operação de GLO será realizada de forma coordenada com as forças de segurança pública, incluindo a Polícia Federal e a Polícia Militar do Rio de Janeiro, que permanecem responsáveis pela segurança primária das delegações. As Forças Armadas atuarão de maneira suplementar, exercendo funções específicas nas áreas de maior vulnerabilidade e nas vias de acesso, complementando as ações das forças estaduais e federais.

Essa integração estratégica entre diferentes esferas do governo é essencial para garantir uma resposta rápida e efetiva em caso de eventuais ocorrências, além de assegurar um ambiente seguro para o encontro dos chefes de Estado. A mobilização das Forças Armadas reafirma o compromisso do Brasil em realizar a cúpula do G20 com segurança e eficiência, projetando uma imagem de estabilidade e organização para os líderes internacionais e para a comunidade global.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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