DECEA e CENIPA reforçam ações preventivas contra colisões aviárias

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Nos últimos dois anos, o Brasil registrou cerca de 3.400 colisões entre aeronaves e aves, conforme apontam dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA). Em resposta a esse cenário preocupante, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) está intensificando as medidas preventivas e reforçando a importância da colaboração entre operadores de aeródromos, pilotos e mecânicos para mitigar esses riscos.

Impacto das Colisões Aviárias

As colisões com fauna representam um dos tipos de incidentes mais frequentes na aviação. De acordo com o CENIPA, grande parte dessas colisões ocorre durante as fases críticas do voo, como decolagem e aterrissagem, quando a aeronave está voando próximo ao solo. Nos últimos dois anos, aproximadamente 3.400 colisões com aves foram registradas no Brasil, ilustrando a gravidade e a frequência deste problema.

Esses incidentes não apenas representam um risco significativo para a segurança dos passageiros e tripulações, mas também causam danos substanciais às aeronaves, resultando em altos custos de reparo e manutenção. Alguns incidentes notáveis incluem a necessidade de pousos de emergência e atrasos em voos, evidenciando a urgência de medidas eficazes para prevenir tais ocorrências.

Medidas Preventivas e Gerenciamento de Riscos

O DECEA e o CENIPA têm implementado diversas ações preventivas para mitigar os riscos de colisões aviárias. Todas as ocorrências envolvendo animais e aeronaves em aeroportos militares devem ser reportadas pelo site do CENIPA, enquanto incidentes em aeroportos civis devem ser relatados ao site da ANAC. Esse processo de notificação é crucial para nortear as ações preventivas e permitir uma análise detalhada dos incidentes.

As ações preventivas incluem o gerenciamento de risco aviário nos aeroportos, uma ferramenta vital para reduzir os impactos negativos no transporte aéreo e na segurança da aviação. As medidas envolvem a minimização de fontes de água, alimento e abrigo para aves nos aeródromos e seus arredores, além da elaboração de Planos de Manejo de Fauna, que são submetidos às autoridades ambientais para avaliação e aprovação.

Perspectivas Futuras

A colaboração entre operadores de aeródromos, pilotos, mecânicos e órgãos reguladores é essencial para o sucesso das medidas preventivas contra colisões aviárias. Além disso, a troca de informações com organizações internacionais, como a Federal Aviation Administration (FAA), contribui para a adoção de melhores práticas globais e o aprimoramento das estratégias locais.

O DECEA e o CENIPA continuam a promover campanhas de conscientização e treinamento contínuo para todos os envolvidos no setor da aviação, garantindo que as ações preventivas sejam efetivamente implementadas e que a segurança dos voos seja prioritária.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).