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Em 2024, a Marinha do Brasil realizou um trabalho decisivo para a segurança da navegação nacional, salvando 458 vidas em operações de busca e salvamento no mar e rios. Ao todo, foram 270 ações coordenadas pelo Serviço de Busca e Salvamento (SAR), que contaram com tecnologia avançada, drones, aeronaves e uma equipe altamente especializada. Além dos resgates, campanhas de conscientização têm ajudado a reduzir o número de acidentes, reforçando o compromisso da Marinha com a proteção da Amazônia Azul e das águas interiores brasileiras.
Operações de Busca e Salvamento: Números e Desafios de 2024
Ao longo de 2024, o Serviço de Busca e Salvamento (SAR) da Marinha do Brasil foi acionado 270 vezes, respondendo a emergências em alto-mar, rios e áreas costeiras. Esses números representam uma leve redução em relação a 2023, quando foram registradas 295 ocorrências.
Entre os principais motivos para os acionamentos, destacaram-se os casos de “Homem ao Mar”, com 73 ocorrências, seguidos por naufrágios (67 registros) e embarcações à deriva (47 registros). As evacuações médicas também tiveram grande destaque, totalizando 44 atendimentos de urgência.
As operações exigiram planejamento minucioso e execução precisa, envolvendo navios, aeronaves e mergulhadores especializados. Em uma dessas missões, realizada em setembro de 2024, uma aeronave da Marinha realizou o resgate de um tripulante ferido a bordo do navio-tanque Elba Leblon, a 18 quilômetros da costa de Angra dos Reis (RJ). Com uma equipe médica e militares treinados como Tripulantes Aéreos de Resgate (TAR), a operação garantiu atendimento rápido e eficiente, destacando a importância da capacitação e tecnologia nesses cenários críticos.
Tecnologia e Capacitação: O Papel dos Meios e das Equipes da Marinha
O sucesso das operações SAR depende diretamente da combinação entre tecnologia de ponta e o alto nível de treinamento das equipes envolvidas. Em 2024, a Marinha intensificou o uso de drones, como o modelo NAURU 500C, rebatizado de RQ-2, que ampliou significativamente o campo visual durante as buscas. Com alcance de até 60 quilômetros e autonomia para quatro horas de voo, o drone se tornou um recurso estratégico para localizar pessoas e embarcações em perigo.
Além dos drones, a Marinha conta com aeronaves de asa fixa e helicópteros preparados para cenários extremos. Os Tripulantes Aéreos de Resgate (TAR) desempenham um papel crucial nessas operações. Distribuídos em Distritos Navais por todo o país, esses militares são treinados para atuar em resgates complexos, seja no mar ou em terra firme.
A integração entre a Marinha e outras instituições, como os Corpos de Bombeiros estaduais e a Defesa Civil, também foi essencial para o sucesso das missões. Essa colaboração garante maior agilidade no acionamento e execução das operações, especialmente em áreas de difícil acesso ou com desafios técnicos adicionais.
Prevenção e Conscientização: Reduzindo Acidentes nas Águas Brasileiras
Além das operações de resgate, a Marinha do Brasil tem investido fortemente em campanhas educativas para reduzir acidentes marítimos e fluviais. Por meio das Capitanias, Delegacias e Agências espalhadas pelo país, foram realizadas ações voltadas para pescadores, navegadores, turistas e comunidades ribeirinhas.
Uma das iniciativas mais eficazes tem sido o uso do aplicativo NAVSEG, desenvolvido em parceria com o Ministério do Turismo. Com ele, é possível monitorar embarcações em tempo real, garantindo um acompanhamento preciso das rotas e emitindo alertas de risco.
Outra ferramenta importante é o Sistema Marítimo Global de Socorro e Segurança (GMDSS), que utiliza satélites para garantir comunicações seguras e emissão de alertas de emergência, especialmente para embarcações em mar aberto.
A Marinha também reforça que os navegadores têm responsabilidade direta na segurança das operações. O uso de equipamentos obrigatórios, a obediência às normas de navegação e a comunicação imediata de situações de risco são fatores essenciais para evitar tragédias.
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