Os trabalhos do Projeto LANDELL seguem à diante. Na tarde dia 06 de janeiro, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) aprovou o Documento de Gerenciamento de Risco à Segurança Operacional (DGRSO) para a implementação da CPDLC Continental.

Nesta mesma data foi completada a análise dos riscos advindos de potenciais perigos identificados na mudança que ocorrerá no espaço aéreo continental nas áreas da FIR Amazônica e FIR Recife.

O Major Esp CTA Alexandre Simões Lima, da Divisão Operacional (DO) do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III), está na equipe do Projeto LANDELL que trabalha com o Gerenciamento de Riscos e explicou que, “mesmo tendo sido utilizado como cenário os espaços aéreos definidos para ter início a CPDLC Continental, o gerenciamento do risco ocorreu considerando perigos relacionados ao projeto e, por isso, será utilizado na expansão da ferramenta CPDLC (Comunicação Data Link entre Controlador e Piloto) para os demais setores da FIR Amazônica e FIR Recife, assim como as demais FIR continentais do espaço aéreo brasileiro”.

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Os riscos relacionados aos perigos identificados foram sendo mitigados no decorrer do projeto, permitindo que no momento da assinatura do DGRSO muitos já estivessem implementados.

“As demais medidas mitigadoras estão em fase de implementação e estão associadas, em grande parte, aos treinamentos que ocorrerão a partir de fevereiro de 2021, favorecendo a implementação da CPDLC e permitindo que a comunicação por enlace de dados no espaço aéreo continental ocorra de forma segura e com seus riscos aceitos e controlados”, comenta o Major Simões.

Para o Gerente Geral do Projeto LANDELL, Capitão Marcelo Mello Fagundes, este é mais um grande avanço.

“O DGRSO é mais uma entrega prevista no Plano de Trabalho do LANDELL e fruto da dedicação e trabalho colaborativo entre os Subgrupos do Projeto. É importante ressaltar que o trabalho se aplica a todos os Centros de Controle de Área (ACC) que implementarão a CPDLC Continental em sua área de responsabilidade”.

“Mas”, prossegue o Capitão Fagundes, “pelo fato de o DGRSO ter sido limitado aos riscos relacionados aos perigos identificados no escopo do Projeto de forma genérica, há a necessidade de que cada ACC envolvido na implementação da CPDLC Continental realize a Análise Preliminar da Segurança Operacional (APSO) e o consequente gerenciamento dos riscos relacionados aos perigos complementares, locais, identificados em sua área de responsabilidade”.

Fonte: Portal BIDS

Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).