Sea Shepherd Brasil

A Amazônia, conhecida por sua rica biodiversidade, enfrenta uma crise ambiental sem precedentes. A seca histórica na região tem causado impactos devastadores, especialmente para os golfinhos de rio, símbolos da biodiversidade amazônica. Recentemente, em Coari, Amazonas, foi registrado um alarmante número de 75 mortes de botos-vermelhos e tucuxis, espécies ameaçadas de extinção. Este incidente segue o trágico evento em Tefé, onde 155 botos foram encontrados mortos entre setembro e outubro deste ano.

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Investigações e Ações de Proteção

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Sea Shepherd Brasil

Diante dessa emergência, equipes da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Sea Shepherd Brasil, Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá (IDSM) e outras instituições estão trabalhando incansavelmente para entender as causas dessas mortes e buscar soluções para proteger essas espécies. O Sistema de Comando de Incidente, instaurado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), é um passo crucial para coordenar esforços e desenvolver estratégias eficazes de conservação a longo prazo.

Desafios e Descobertas

As investigações iniciais revelam que os lagos Coari e Tefé, onde ocorreram as mortes, possuem características geomorfológicas similares e enfrentam níveis de água extremamente baixos. Embora ainda não haja conclusões definitivas, a proliferação de algas e a possível presença de toxinas são algumas das hipóteses em estudo. Além disso, a interação com atividades humanas, como a caça ilegal, agrava a situação, colocando esses animais em risco ainda maior.

Chamado à Ação

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Sea Shepherd Brasil

A crise atual exige uma resposta imediata e coordenada. Organizações não governamentais, como a Sea Shepherd Brasil, estão mobilizando recursos para apoiar as pesquisas e o monitoramento dos animais. A participação de diversas instituições e a colaboração da comunidade são fundamentais para enfrentar essa crise ambiental. A situação em Coari não é apenas um alerta sobre a vulnerabilidade dos botos na Amazônia, mas também um chamado à ação para proteger a biodiversidade em um dos ecossistemas mais ricos e importantes do mundo.

Com informações da Sea Shepherd Brasil.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).