Por Margareth Lourenço
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Integração. O substantivo feminino comum, sinônimo de união, foi um dos mais usados pelos participantes do Exercício Conjunto de Apoio à Defesa Civil, o ECADEC 2021, para avaliar a importância da atividade. Até a sexta-feira (26), mais de 100 profissionais estiveram reunidos no 27º Batalhão Logístico (27º B Log), na capital paranaense, para planejar e executar com rapidez as melhores alternativas de enfrentamento a um desastre da natureza de grandes proporções.
Como o próprio nome diz, tratava-se de um exercício, ou seja, uma simulação de possível situação real, mas resolvida por rede de computadores. E as soluções reuniram ações do Ministério da Defesa, por meio das Forças Armadas, e das demais agências e instituições envolvidas na resposta ao tipo de acidente apresentado.
Após chuvas torrenciais, que teriam caído no domingo (21), a Serra do Mar e a Planície Litorânea do estado do Paraná houve cerca de 30 deslizamentos de terra, cortes no abastecimento de água e energia, inundações, desaparecimento de pessoas e um grande número de desabrigados. Foi com esse cenário desolador que os participantes do exercício se depararam, na segunda-feira (22). Era preciso correr para salvar vidas e restabelecer contato com as áreas atingidas, entre tantas outras medidas urgentes.
Uma das ferramentas colocadas à disposição dos executores foi o Sistema de Planejamento Operacional Militar, o Siplom. Trata-se de recurso de Tecnologia da Informação e Comunicações que municia com informações áreas de comando e controle das Forças Armadas, apoiando decisões que envolvem operações militares. No ECADEC, o Siplom foi adaptado para o uso civil, com a organização dos dados necessários para a atuação dos envolvidos.
Só que ao longo dos dias do exercício, não bastava equacionar apenas a primeira situação apresentada. Novas variantes surgiam, como o rompimento de um gasoduto, interrupções de estradas, explosões de matérias químicos ou a extrema necessidade de conjugar os trabalhos com o atendimento aos profissionais de comunicação, em busca das informações mais recentes.
Entender o que cada órgão faz “e como as Forças Armadas podem contribuir para a integração e a sinergia de todos os envolvidos foram os focos do Exercício”, realçou o Chefe da Seção de Operações Complementares da Chefia de Operações Conjuntas da pasta, Coronel Alexandre Saraiva do Nascimento. A simulação e a preparação dos profissionais para situações reais foram encerradas, nesta sexta-feira, com as possíveis soluções para os problemas apresentados durante o exercício.
Fotos: divulgação ECADEC 2021