Comitiva do Ministério da Defesa cumpre missão oficial no Oriente Médio, de sábado a quinta-feira (13 a 18), para ampliar parcerias comerciais e captar novos investimentos para a Indústria Nacional de Defesa.

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No domingo (14), nos Emirados Árabes Unidos, a comitiva participará da “Dubai Air Show”, considerada uma das principais exposições da indústria aeroespacial do mundo. Nessa edição, a mostra contará com 1,2 mil expositores e 16 pavilhões de países, incluindo o do Brasil.

No estande brasileiro, o Ministério da Defesa, por meio da Secretaria de Produtos de Defesa (SEPROD), firmará memorando de entendimento com a Internacional Golden Group, empresa líder no fornecimento de produtos às Forças Armadas dos Emirados Árabes. O acordo prevê o desenvolvimento, a produção e a comercialização de produtos de Defesa. O país da Ásia Ocidental está entre as cinco nações que mais adquirem produtos brasileiros desse segmento.

De 2019 a 2020, o Brasil exportou U$S 426,2 milhões aos Emirados Árabes. A relação com o País foi fortalecida, em 2019, quando o governo brasileiro firmou dois acordos com o Fundo Tawazun, visando à expansão da capacidade produtiva na área de Defesa.
A delegação brasileira visitará, também, outros dois países, Bahrein e Catar, onde terá encontros com autoridades, com representantes de empresas e de fundos de investimentos, além da participação em seminários empresariais.

Na quarta-feira (17), no Catar, será assinado memorando de entendimento, com o Ministério da Defesa local, para expandir as parcerias estratégicas e comerciais na área da Defesa. Nos últimos dois anos, 2019 e 2020, o Catar adquiriu U$S 51,6 milhões em produtos da Base Industrial de Defesa (BID) brasileira.

O Brasil possui uma Idústria de Defesa forte e em expansão. O portfólio brasileiro é composto por aeronaves, embarcações, ferramentas cibernéticas para proteção de dados, radares, sistemas seguros de comunicação, armamento, entre outros itens de alta tecnologia. Esse leque de produtos representa excelentes perspectivas para atrair o interesse comercial de investidores dos países árabes.

Recorde de exportações

O fortalecimento da Indústria Nacional de Defesa é um dos objetivos estratégicos do Ministério da Defesa e importante vetor para o desenvolvimento da economia brasileira. O setor representa, atualmente, 4,78% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e gera 2,9 milhões de empregos, sendo 1,6 milhão diretos e 1,3 milhão indiretos. Em novembro deste ano, as exportações brasileiras de material de Defesa atingiram novo recorde, U$S 1,6 bilhão de dólares. A previsão é que atinjam a cifra de U$S 2 bilhões até o final de 2021.

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).