Foto: CMNE

Com um histórico de bravura e dedicação, o Comando Militar do Nordeste (CMNE) completou 78 anos. Criado em 1946, o CMNE evoluiu ao longo das décadas, fortalecendo sua missão de defender a Pátria e garantir a segurança e a ordem, sempre pronto para enfrentar os desafios e as demandas do Brasil.

História e Evolução do CMNE

A trajetória do Comando Militar do Nordeste (CMNE) é marcada por transformações significativas. A origem remonta ao fim da Segunda Guerra Mundial, quando, em 24 de julho de 1946, foi criada a Zona Militar do Norte, abrangendo todo o Nordeste brasileiro e a região Amazônica. A primeira sede foi estabelecida na Rua do Príncipe, no Recife, onde atualmente funciona o Hospital Militar de Área do Recife.

Em 1956, a unidade passou a ser denominada IV Exército, refletindo a reorganização do Exército Brasileiro. A mudança para as atuais instalações no bairro do Curado ocorreu em 1979, proporcionando uma infraestrutura mais adequada para suas operações. Finalmente, em 15 de outubro de 1985, a denominação foi alterada para Comando Militar do Nordeste, consolidando sua identidade e abrangência na região.

Missão e Estrutura do CMNE

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Foto: CMNE

O CMNE desempenha um papel vital na Força Terrestre do Brasil, com a missão de “manter-se em permanente estado de prontidão para: defender a Pátria; garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem; cooperar com o desenvolvimento nacional; apoiar as ações de defesa civil; cumprir atribuições subsidiárias; e participar de operações e exercícios internacionais.

Para cumprir essa missão, o CMNE é composto por cinco Grandes Comandos: a 7ª Divisão de Exército e a 7ª Região Militar, ambos em Recife-PE; a 6ª Região Militar em Salvador-BA; a 10ª Região Militar em Fortaleza-CE; e o 1º Grupamento de Engenharia em João Pessoa-PB. Além disso, possui duas brigadas estratégicas, a Décima em Recife e a Sétima em Natal-RN, que são essenciais para a execução de suas operações e para a manutenção da prontidão operativa.

Capacidade e Prontidão Operacional

Foto: CMNE

O CMNE é responsável pela condução do preparo e emprego de 63 organizações militares, distribuídas em oito estados da Federação: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Com um efetivo aproximado de 25 mil homens e mulheres, a unidade mantém um regime de disponibilidade permanente, garantindo que suas tropas estejam sempre prontas para atuar em qualquer situação, local ou momento, na defesa da Pátria e no atendimento às diversas demandas da Nação Brasileira.

A constante preparação e o adestramento contínuo das tropas asseguram que o CMNE esteja apto a enfrentar desafios variados, desde a defesa do território nacional até o apoio em ações de defesa civil e a participação em missões internacionais. A prontidão operativa é uma marca registrada do CMNE, refletindo seu compromisso inabalável com a segurança e a soberania do Brasil.

Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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