Nos últimos cinco meses, o Porto de Santos, o maior do Hemisfério Sul, tornou-se cenário de uma operação sem precedentes realizada pela Marinha do Brasil (MB) em cooperação com outras agências de segurança. Sob a designação “Operação Lais de Guia”, a MB desempenhou um papel crucial na garantia da lei e da ordem (GLO), conforme estabelecido pelo decreto presidencial assinado em novembro de 2023. Esta operação é um testemunho eloquente do compromisso do Brasil com a segurança marítima e a luta contra o tráfico de drogas, armas e outros crimes transnacionais.

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UMA ATUAÇÃO IMPACTANTE

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Em um período de 150 dias, quase dois mil militares da MB foram mobilizados, resultando na apreensão de mais de 93 quilos de drogas, três armas, munições, oito veículos e equipamentos, além da realização de 9.540 abordagens. O detalhamento e amplitude dessas ações não apenas sublinham o comprometimento e a eficácia da Marinha, mas também reforçam a importância de operações de segurança integrada nos pontos críticos de entrada e saída do país.

DISCIPLINA, TECNOLOGIA E COOPERAÇÃO INTERAGÊNCIAS

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A operação destacou-se pela utilização de recursos avançados, incluindo embarcações blindadas, drones e a participação ativa de mergulhadores da MB, fundamentais na detecção e prevenção do tráfico por meio do acoplamento de ilícitos nos cascos dos navios. Além disso, a estratégia de cooperação interagências, envolvendo a Polícia Federal, a Receita Federal e as polícias estaduais, provou ser um elemento chave para o sucesso das operações, permitindo uma abordagem holística e eficiente no combate aos crimes transnacionais.

RESULTADOS EXPRESSIVOS E O IMPACTO INTANGÍVEL

As operações não apenas resultaram em apreensões significativas, mas também promoveram um efeito dissuasório sobre as atividades ilícitas, conforme destacado pelo Comandante do 2º Batalhão de Infantaria de Fuzileiros Navais, Capitão de Mar e Guerra Carlos Eduardo Gonçalves da Silva Maia. A presença constante e visível da MB no porto e adjacências exerceu uma pressão ininterrupta sobre os elementos criminosos, limitando suas operações e reforçando a segurança do porto e região.

Marcelo Barros, com informações da Agência Marinha
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).