COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA REALIZA SIMULAÇÃO DE BLACKOUT PARA REFORÇAR PREPARAÇÃO E SEGURANÇA NA REGIÃO

Exercício envolve tecnologias de comunicação avançadas para garantir resposta eficaz em cenários de caos elétrico na Amazônia Ocidental.

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Em um movimento proativo para enfrentar possíveis crises, o Comando Militar da Amazônia (CMA) conduziu um exercício de adestramento simulando um cenário de blackout total na Amazônia Ocidental. Realizado na última sexta-feira, 3 de maio, o treinamento abordou estratégias críticas para estabelecer comunicações de emergência em um contexto de interrupção generalizada do fornecimento de energia elétrica.

Estratégias de Comunicação e Resposta

O exercício foi liderado pelo 1º Batalhão de Comunicações e Guerra Eletrônica de Selva, destacando-se pela mobilização dos Pelotões de Comunicações e dos Pelotões Especiais de Fronteira. As operações focaram no estabelecimento de uma Rede de Contingência robusta, utilizando tecnologias de alta frequência e sistemas satelitais, todos alimentados por geradores e baterias independentes. Este sistema de comunicações emergenciais é essencial para manter as capacidades de Comando e Controle do CMA, mesmo sob condições extremas.

Importância da Preparação

A Amazônia Ocidental, região conhecida por seu isolamento e importância estratégica, depende significativamente de energia hidrelétrica, que corresponde a 70% a 80% do seu consumo. Em períodos de estiagem, as usinas termelétricas desempenham um papel complementar. O exercício de blackout não apenas testa a resiliência das comunicações militares, mas também reforça a prontidão das tropas para garantir a segurança e a defesa continuadas da região em situações adversas.

O Papel Crítico do CMA

O Comando Militar da Amazônia tem um papel vital na defesa e segurança de uma das áreas mais sensíveis e estratégicas do Brasil. Preparar-se para um cenário de apagão elétrico é crucial, dada a complexidade do ambiente amazônico e a necessidade de manter operações ininterruptas, especialmente em situações de emergência ou de segurança nacional.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).