Lanchas de Inspeção Naval Blindadas “Guaiúba” e “Caraúna” serão utilizadas em operações conjuntas com os órgãos de Segurança Pública do Estado da Bahia

O Comando do 2º Distrito Naval (Com2ºDN) apresentou as Lanchas de Inspeção Naval Blindadas (LINB) “Guaiúba” e “Caraúna” aos órgãos de segurança pública e à imprensa, em 8 de fevereiro. As embarcações de ação rápida com proteção balística e câmeras termais serão empregadas nas atividades de patrulhamento na Baía de Todos-os-Santos (BTS) e proximidades. O diferencial de velocidade, autonomia e manobrabilidade da lancha é capaz de oferecer, ainda, pronta e rápida resposta em apoio aos órgãos de segurança pública do estado, nas ações conjuntas para a fiscalização das águas interiores e o combate aos crimes transfronteiriços e ambientais.

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A área marítima citada apresenta características específicas, marcadas por águas rasas, presença de altos fundos e, principalmente, de pedras. Tais situações representam risco e necessitam de embarcações com baixo calado, casco reforçado, dotado de resistência superior a impactos. A LINB é um tipo de embarcação tática blindada de alto desempenho, utilizada com sucesso em várias operações militares no mundo, por apresentar mobilidade tática e suporte de fogo em ambientes ribeirinhos e litorâneos. Construída com material de alto peso molecular, possui características exclusivas como retardo de chama, grande reserva de flutuabilidade (por seu casco ter densidade menor que a água) e elevada capacidade de absorção de choques, o que a diferencia das embarcações feitas em fibra de vidro e alumínio. A lancha possui ainda sirene tipo polícia, luzes de navegação e de sinalização estroboscópica e pode ser equipada com metralhadoras. Além disso, é dotada de radar digital de alcance compatível com a área de atuação, sensores e câmera termal, o que lhe permite atuar em operações noturnas.

Um fato que agrega grande vantagem é que o sistema de blindagem das LINB compõe o projeto da mesma, não sendo uma mera adaptação. Sua blindagem suporta até tiros de fuzil. Na opinião do Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Humberto Caldas da Silveira Junior, as embarcações facilitarão a atuação com mais eficiência na área marítima da Baía de Todos-os-Santos e entorno, o que permitirá à sociedade contar com melhores serviços na área de segurança.

Fonte: Marinha do Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).