Colégios Militares levam nove projetos à final da FEBRACE 2025

Não fique refém dos algoritmo, nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias.

Pesquisa, inovação e excelência marcaram a participação dos Colégios Militares na maior feira de ciências do Brasil. Com nove projetos finalistas, alunos da rede militar estarão na Universidade de São Paulo (USP) entre os dias 24 e 28 de março de 2025 para disputar a fase decisiva da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE). As pesquisas abordam desde tecnologias sustentáveis até soluções para a saúde pública, demonstrando o alto nível científico dos estudantes.

Os projetos finalistas e suas inovações científicas

Os projetos classificados para a etapa final da FEBRACE 2025 refletem a diversidade e o impacto das pesquisas desenvolvidas nos Colégios Militares. Entre os temas abordados, destacam-se soluções tecnológicas para saúde, sustentabilidade ambiental e inovação em engenharia.

Os nove projetos finalistas são:

  • Projeto Venom: fagoterapia como alternativa no combate a bactérias multirresistentes – Colégio Militar de Brasília.
  • Uso de tecnologias associadas às cidades inteligentes para promover escolhas alimentares seguras frente às doenças crônicas – Colégio Militar de Campo Grande.
  • Aedes_alert: sensores na prevenção contra mosquitos Aedes Aegypti e Aedes Albopictus – Colégio Militar de Salvador.
  • Sisaçúcar: uso de açúcar de agave sisalana para saúde bucal e controle da gordura corporal – Colégio Militar de Salvador.
  • Carbon dots de biomassa vegetal para detecção de metais pesados em corpos hídricos – Colégio Militar do Recife.
  • Biocarvão de fibra de coco produzido por micro-ondas para tratamento de águas contaminadas por manganês – Colégio Militar de Belo Horizonte.
  • Lumilens: inovação na proteção da visão – Colégio Militar de Juiz de Fora.
  • Projeto Memo: uso de ondas binaurais para tratamento de doenças neurodegenerativas – Colégio Militar de Manaus.
  • MAZED: conscientização sobre microplásticos e seus impactos ambientais – Colégio Militar de Brasília.

Além de serem selecionados para a FEBRACE, três desses trabalhos também foram premiados na Feira de Ciências do 7º Desafio Global do Conhecimento, realizada em outubro de 2024 no Colégio Militar de Brasília. O Projeto Venom conquistou o primeiro lugar, seguido pelo Sisaçúcar e pelo Biocarvão de fibra de coco, que ficaram na segunda e terceira colocação, respectivamente.

O papel dos Colégios Militares na formação científica

A forte presença dos Colégios Militares na FEBRACE demonstra a eficácia do ensino militar na formação científica e tecnológica. As escolas da rede militar incentivam seus alunos a desenvolverem projetos de pesquisa desde cedo, aplicando metodologias que promovem o pensamento crítico, a inovação e a resolução de problemas reais.

Uma das iniciativas que contribuem para essa formação é o Desafio Global do Conhecimento, competição interna que estimula os estudantes a criarem e aprimorarem suas pesquisas científicas. Os melhores trabalhos são selecionados para representar o Sistema Colégio Militar do Brasil em eventos nacionais e internacionais, como a FEBRACE.

Participar de feiras científicas proporciona aos alunos experiências valiosas, que vão além da sala de aula. A troca de conhecimento com outros estudantes, a orientação de pesquisadores e o contato com a comunidade acadêmica ampliam as perspectivas dos jovens cientistas e incentivam a busca por soluções inovadoras para desafios da sociedade.

A FEBRACE e sua contribuição para a ciência jovem no Brasil

Criada para estimular o interesse de jovens pela ciência e engenharia, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE) é o maior evento do gênero no país. Organizada pela Universidade de São Paulo (USP), a feira reúne estudantes de diversas regiões e proporciona uma plataforma para exposição de projetos inovadores.

Além do reconhecimento acadêmico, a FEBRACE oferece aos participantes oportunidades de crescimento profissional. Os finalistas concorrem a prêmios, bolsas de estudo e credenciais para eventos científicos internacionais, como a Regeneron International Science and Engineering Fair (ISEF), nos Estados Unidos.

A feira também fortalece o vínculo entre escolas, universidades e instituições de pesquisa, incentivando o desenvolvimento de soluções tecnológicas aplicáveis ao dia a dia. Com isso, a FEBRACE não apenas revela novos talentos, mas também contribui para o avanço científico e tecnológico do Brasil.

A presença dos Colégios Militares na edição de 2025 reafirma a importância do investimento na educação científica e no desenvolvimento de futuros profissionais qualificados para os desafios do século XXI.

Participe no dia a dia do Defesa em Foco

Dê sugestões de matérias ou nos comunique de erros: WhatsApp 21 99459-4395

Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor insira seu comentário!
Digite seu nome aqui