CIGS recebe militares estrangeiros para o desafiador Curso de Guerra na Selva

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O Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), em Manaus, recebeu no dia 11 de outubro 21 militares de 11 diferentes países para o início do prestigiado Curso Internacional de Operações na Selva (CIOS) 2024. Na cerimônia de formatura, o General de Brigada Calderaro, Chefe do Estado-Maior do Comando Militar da Amazônia, ressaltou a importância do compromisso e da responsabilidade dos participantes com a preservação da Amazônia e a cooperação internacional.
O rigor e as etapas do Curso Internacional de Operações na Selva (CIOS)
O CIOS é amplamente reconhecido por seu rigor e intensidade, preparando os militares para operar em um dos ambientes mais desafiadores do planeta: a selva amazônica. O curso começa com um rigoroso Exame de Avaliação Física, onde os participantes precisam demonstrar alta capacidade física e mental para enfrentar os desafios que virão. Somente os que atingirem os padrões exigidos poderão seguir em frente.
A primeira fase do curso inclui treinamentos teóricos e práticos sobre técnicas de sobrevivência, orientação e combate em ambiente de selva. Os militares aprendem a se adaptar ao terreno hostil da Amazônia, com aulas sobre como encontrar água e alimentos, construir abrigos, além de habilidades em primeiros socorros. A etapa final consiste em missões práticas, nas quais os militares precisam aplicar tudo o que aprenderam em cenários realistas de combate, sobrevivência e deslocamento na selva. Esse processo é conhecido por exigir disciplina, resistência e adaptabilidade, qualidades essenciais para os que completam o curso com sucesso e conquistam o distintivo da “onça”, símbolo do Guerreiro de Selva.
A importância da cooperação internacional no CIOS 2024
Uma das características mais notáveis do CIOS 2024 é a diversidade de seus participantes, que incluem militares de 11 países, como Alemanha, Estados Unidos, França, Índia e Uruguai. A presença desses militares reflete a crescente importância da cooperação internacional no contexto da defesa e da preservação da Amazônia.
O curso oferece uma oportunidade única para que militares de diferentes nações compartilhem suas experiências e aprendam uns com os outros, promovendo o desenvolvimento de laços de confiança e respeito mútuo. A troca de conhecimentos entre os países fortalece a sinergia necessária para lidar com desafios globais de segurança, especialmente aqueles relacionados à preservação de biomas estratégicos como a Amazônia. Além disso, a presença de representantes de diversas culturas e sistemas de defesa contribui para uma visão mais ampla das práticas de operações em selva, enriquecendo ainda mais a experiência dos participantes. Como ressaltado durante a cerimônia de abertura, essa cooperação é crucial para a proteção do bioma amazônico e para o desenvolvimento de estratégias conjuntas em defesa ambiental.
O CIGS e sua importância no cenário global de operações na selva
O CIGS é reconhecido mundialmente como um centro de excelência no treinamento de operações na selva, sendo considerado o melhor em sua área. Ao longo de décadas, o curso tem atraído militares de todo o mundo que buscam aprimorar suas habilidades em um dos ambientes mais complexos e desafiadores do planeta. O distintivo da “onça”, conquistado ao final do curso, é um símbolo de prestígio e competência, representando a alta qualificação em operações de guerra na selva.
Além de sua reputação no Brasil, o CIGS é uma peça fundamental para o fortalecimento de laços internacionais no campo da defesa. O curso permite que militares de diferentes nações aprendam táticas e estratégias de combate em selva, o que é crucial para operações conjuntas e para a proteção de áreas de interesse global, como a Amazônia. O General de Brigada Calderaro destacou o papel estratégico do CIOS como uma ferramenta para promover a integração entre os países e desenvolver a capacidade conjunta de defender o bioma amazônico. Dessa forma, o CIGS continua a desempenhar um papel vital no cenário global de operações na selva, preparando militares para enfrentar desafios complexos em ambientes hostis e promovendo a cooperação internacional na defesa de um dos recursos naturais mais importantes do mundo.
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