Por Mariana Alvarenga, com informações do Comando Conjunto Norte

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Na quarta-feira (28), militares e agentes envolvidos na Operação Samaúma interditaram cerca de 800 litros de combustível, entre gasolina e diesel, próximo à Base da Fundação Nacional do Índio, no interior da Terra Indígena Apyterewa. Essa base fica a 200 km do município de São Félix do Xingu, no Pará.

Um gerador, 334 litros de óleos lubrificantes, uma balança de precisão e uma pequena quantidade de ouro também foram apreendidos. Equipe do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) multou a proprietária do estabelecimento em R$ 110 mil e lacrou as bombas de gasolina e diesel. A ação ocorreu em apoio ao IBAMA, à Polícia Federal e à Força Nacional de Segurança Pública.

WhatsApp Image 2021-07-30 at 09.10.30.jpeg

“Nas nossas investigações, descobrimos que esse posto é utilizado por pessoas que adentram as terras indígenas para abastecer motos, motosserras, maquinários. É uma estrutura de apoio ao desmatamento nessas reservas”, afirmou o agente federal do IBAMA, Wallace Lopes. Ele enfatizou que o fechamento do posto é “muito importante para que essas práticas não tenha continuidade”.

Os agentes do IBAMA seguirão monitorando para caso haja alguma violação do lacre. “Um posto pode prejudicar as pessoas que transitam aqui, há grande risco de explosão. Além disso, como o solo não está impermeabilizado, todo o óleo, que eventualmente caia no chão, pode contaminar o lençol freático e a água consumida aqui”, ressaltou Wallace Lopes. Militares do Comando Conjunto Norte, que acompanhavam a ação, fizeram três bloqueios nas vias de acesso ao local do crime e a equipe da Força Nacional atuou na segurança da equipe do Ibama, em conjunto com a Polícia Federal.

WhatsApp Image 2021-07-30 at 09.10.34 (2).jpeg

A Operação Samaúma, de Garantia da Lei e da Ordem, ocorre em terras indígenas e unidades de conservação de 26 municípios dos estados do Amazonas, Pará, Rondônia e Mato Grosso. No Pará, seis municípios integram a Operação Samaúma: Altamira, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, Trairão e São Félix do Xingu. Nesse último, a atuação das agências abrange duas terras indígenas: Apyterewa e Trincheira/Bacajá. Os 26 municípios definidos para atuação foram mapeadas pelo Grupo Gestor do Conselho Nacional da Amazônia Legal (CNAL), sendo os mais críticos em termos de desmatamento no Brasil.

A Samaúma abrange a participação das Forças Armadas, Polícia Federal, IBAMA, Força Nacional e Fundação Nacional do Índio (FUNAI). A operação teve início em 28 de junho e prossegue até 31 de agosto. As Forças Armadas são responsáveis pela segurança da Base instalada para os profissionais das agências, pelos postos de bloqueio de controle de estrada e pelas patrulhas para reconhecimento de terreno. Além disso, emprega seus meios de transporte, como caminhões e helicópteros, para que os agentes de fiscalização cheguem aos locais de difícil acesso.

Fotos: Igor Soares

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).