O Ministro Fernando Haddad convenceu o presidente Lula de que financiar a venda de blindados Guarani para a Argentina seria uma aposta arriscada. Esta operação, já contestada pela própria Defesa e pelo Exército, seria uma tarefa complicada de explicar ao público brasileiro, que acabaria por arcar com o possível calote argentino.

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Lula, Haddad e os Bastidores da Decisão

Enquanto Lula via o acordo como uma oportunidade de fortalecer a indústria nacional de defesa e promover a aproximação com a Argentina – um movimento estratégico na política externa e na busca por protagonismo internacional – Haddad alertou para os riscos. O ministro explorou todas as possibilidades financeiras, desde o BNDES, passando pelo Banco dos Brics e culminando no Banco da Patagônia, no qual o Banco do Brasil detém a maioria. No entanto, nenhum desses caminhos se mostrou viável.

Os Riscos da Venda: Uma Crise à Vista

“Os argentinos não têm dinheiro para pagar, nem garantias”, lamenta um ex-defensor da venda dos 156 blindados, produzidos pela empresa privada Iveco e avaliados em cerca de R$ 10 milhões cada. O presidente argentino, Alberto Fernandez, tem atribuído a grave crise de seu país a quatro anos de seca, afirmando que o clima em breve iria melhorar. Contudo, as previsões climáticas não corroboram esse otimismo – o fenômeno El Niño só tende a agravar a situação.

Com informações do Estado

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).