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Em um esforço conjunto para fortalecer a cooperação no Atlântico Sul, a Marinha do Brasil e a Armada Argentina deram início à Operação “Fraterno XXXVII” em 13 de agosto. A operação, que envolve a participação da Fragata “Liberal” e do Submarino “Tikuna” por parte do Brasil, é realizada em águas jurisdicionais argentinas e se estenderá até o dia 21 de agosto, com uma série de exercícios navais complexos.
Detalhes da Operação “Fraterno XXXVII”
A Operação “Fraterno XXXVII” reúne algumas das mais importantes embarcações e aeronaves das Marinhas do Brasil e da Argentina em uma série de exercícios navais conjuntos, realizados em águas jurisdicionais argentinas. A Marinha do Brasil participa com a Fragata “Liberal”, equipada com a aeronave AH-11B “Super Lynx”, e o Submarino “Tikuna”, enquanto a Armada Argentina mobiliza as Corvetas classe Meko 140 “Espora” e “Rosales”, os Contratorpedeiros classe Meko 360 “La Argentina” e “Sarandi”, e o Navio-Patrulha “Almirante Storni”, além de diversas aeronaves, incluindo os modelos AS-555 (Fennec), T-34 (Mentor) e B-200 (Cormorán).
Durante a operação, os militares de ambos os países participam de exercícios de tiro, manobras táticas, guerra antissubmarina e simulações de ataques aéreos. Esses exercícios são projetados para aumentar a interoperabilidade das forças navais, garantindo que possam operar de forma coesa em missões conjuntas. A operação, que se estende até o dia 21 de agosto, é uma oportunidade valiosa para que ambas as marinhas testem suas capacidades em um ambiente de treinamento realista e desafiador.
Importância da Operação para a Cooperação Regional
A Operação “Fraterno XXXVII” representa mais do que apenas um exercício militar; ela simboliza o fortalecimento dos laços históricos e estratégicos entre Brasil e Argentina, dois países que compartilham o objetivo comum de promover a paz e a segurança no Atlântico Sul. A realização dessa operação contribui significativamente para a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS), uma iniciativa regional que busca garantir que essa área geográfica continue a ser uma zona livre de conflitos e armas nucleares.
Além disso, a operação destaca o papel crucial da diplomacia naval na manutenção de relações bilaterais saudáveis. Ao treinar juntos, os militares brasileiros e argentinos não apenas aprimoram suas habilidades técnicas, mas também desenvolvem um entendimento mútuo que fortalece a confiança entre as duas nações. Esse tipo de cooperação é essencial para enfrentar desafios comuns e garantir a estabilidade na região.
Comando e Liderança na Operação
O Grupo-Tarefa brasileiro na Operação “Fraterno XXXVII” está sob o comando do Contra-Almirante Nelson de Oliveira Leite, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra. Sob sua liderança, a operação tem se concentrado em demonstrar a capacidade das forças navais do Brasil e da Argentina de atuar como instrumentos eficazes de relações internacionais e diplomacia naval. O Contra-Almirante Leite enfatizou a importância da operação, afirmando que ela não apenas reforça a presença das marinhas no Atlântico Sul, mas também contribui para a concretização dos ideais de paz e segurança promovidos pela ZOPACAS.
A liderança do Contra-Almirante tem sido fundamental para garantir o sucesso da operação, desde a fase de planejamento até a execução dos exercícios no mar. Suas declarações refletem o compromisso das marinhas de ambos os países em continuar a colaborar de forma estreita, buscando sempre o aprimoramento conjunto e o fortalecimento das capacidades de defesa na região.
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