A segunda etapa de uma nova missão brasileira na Antártica, iniciando em 22 de novembro de 2023, marca um avanço significativo nas pesquisas ambientais e atmosféricas na região. Sob a coordenação de Cesar Amaral e Antonio Carlos de Freitas, do Instituto de Biologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Ibrag/Uerj), o módulo Ipanema receberá instalações de sistemas de monitoramento atmosférico, incluindo um detector de radiação gama.
Parceria Estratégica e Instalação de Detectores
Este projeto é resultado de uma colaboração entre o Programa Antártico Brasileiro (Proantar) e a Agência Internacional de Energia Atômica, que forneceu o equipamento para detecção de radiação. O módulo Ipanema, localizado na Ilha Rei George, será parte de uma rede mundial de detectores, contribuindo com dados cruciais sobre radiação ambiental.
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Foco em Mudanças Climáticas e Segurança
A instalação do medidor de radiação gama responde às preocupações com o uso de armamentos nucleares e os efeitos das mudanças climáticas. A pesquisa se propõe a analisar como as alterações ambientais podem influenciar os patógenos e a saúde das populações.
Execução e Participação Internacional do Projeto
O projeto inclui uma série de etapas, com a participação de oito pesquisadores que se alternam ao longo da operação na Antártica. A missão conta também com colaboradores internacionais, incluindo a pesquisadora iraniana Negar Ekrami da Universidade do Porto, Portugal.
Cronograma e Objetivos da Missão
Após o transporte inicial do material necessário e a realização de medidas preliminares, a segunda fase da missão focará na instalação e operacionalização dos sistemas de monitoramento. O projeto abrange diversas localidades e tem uma previsão de duração total de cinco anos.
Apoio e Financiamento da Missão
O financiamento da missão é proveniente do INCT/CNPq e da FAPERJ, com apoio adicional da Força Aérea Brasileira e da Marinha do Brasil. A Estação Antártica Comandante Ferraz, local da missão, é um centro de pesquisa moderno e estratégico para o Brasil e a comunidade científica internacional.
Compromisso do Brasil com a Pesquisa Polar
A nova etapa da missão brasileira na Antártica reflete o compromisso contínuo do Brasil com a pesquisa científica na região polar, contribuindo significativamente para o monitoramento ambiental e a compreensão global das mudanças climáticas.
Com informações da FAPERJ