Mil e trinta e oito cursos apoiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o que representa 18% do total, se beneficiaram da revisão do peso dado ao Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) no modelo de concessão de bolsas. As regras, publicadas na quarta-feira, 17 de fevereiro, valerão de março de 2021 até fevereiro de 2022 e englobam 84,3 mil auxílios.
O modelo continua o mesmo. Apenas ajustes foram feitos para reduzir assimetrias no Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG), o que beneficia municípios menos desenvolvidos. Foram incluídas novas faixas de classificação quanto ao IDH-M da localidade onde é ofertado o curso de pós-graduação.
Municípios com IDH-M menor ou igual a 0,749 tiveram os pesos aumentados. O número de grupos, por sua vez, passou de quatro para seis. Continuam iguais a faixa dos menos desenvolvidos (menor ou igual a 0,599 e maior ou igual 0,500) e as dos com maiores índices (maior ou igual a 0,800), mas as do meio foram subdividas. Agora, há quatro grupos intermediários: de 0,600 a 0,649, de 0,650 a 0,699, de 0,700 a 0,749 e de 0,75 a 0,799.
A equação continua a mesma. Começa em uma quantidade inicial de bolsas, estabelecida pela nota do programa de pós-graduação (PPG) — quanto maior, mais bolsas — e o nível — doutorado recebe mais que mestrado. A CAPES divide os PPGs em notas de 1 a 7, sendo 6 e 7 de excelência e 3 o mínimo necessário para continuar em funcionamento a cada avaliação.
Depois de estabelecida essa quantidade-base, multiplica-se pelo fator IDH-M, que vai de 1 (para os mais desenvolvidos) a 2,5 (para os menos) e pelo fator titulação média de cursos (TMC), que varia de 0,75 (os que formam menos estudantes) a 3 (os que titulam mais alunos). A TMC verifica a média anual de diplomados em um quadriênio e compara cada curso com a área de avaliação em que ele está incluído. Assim, o cálculo é: (Quantia inicial com base na nota e na modalidade no nível) x (Fator IDH-M) x (Fator TMC).
Redação CCS/CAPES
Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).