O Ministério da Defesa participou de reunião promovida pela Embraer/Defesa, principal companhia aeronáutica brasileira. Na ocasião, a empresa apresentou os planos para o desenvolvimento de aviões com propulsão híbrida, ou seja, que utilizam energia elétrica e combustível fóssil – querosene de aviação – nas diferentes fases de um mesmo voo.

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A tecnologia de propulsão híbrida em aeronaves é inovadora no Brasil e pode alavancar a indústria brasileira no mercado de produção de aviões. Outras inciativas parecidas estão sendo desenvolvidas em outros países, como Estados Unidos e França, mas em modelos pequenos. A ideia da Embraer/Defesa é produzir aeronaves para voos regionais, com capacidade para cerca de 50 passageiros.

Além de impulsionar o setor de tecnologias aeronáuticas no Brasil, a junção de energia elétrica e combustíveis fósseis proporciona diversos outros benefícios, como a diminuição da emissão de gases poluentes no meio ambiente e a redução significativa dos custos operacionais de aeronaves. A empresa ainda não tem data para o início da produção dos aviões, mas já está definindo possíveis parceiros e formas de financiamento.

A reunião entre Ministério da Defesa e Embraer/Defesa aconteceu em 22 de maio, no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Tiffany de Freitas sob supervisão de Júlia Campos

Fotografias: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).