Cerca de 150 paraquedistas foram lançados por aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) durante atividade do Exercício Conjunto Tínia (EXCON) 2021, no estado do Rio Grande do Sul. Militares das três Forças Armadas cumpriram missão de Assalto Aeroterrestre a partir das aeronaves KC-390 Millennium, C-130 Hércules e C-105 Amazonas, que realizaram, ainda, missões de Ressuprimento Aéreo e Transporte Aéreo Logístico durante o treinamento.

A manobra fez parte do Adestramento Conjunto Meridiano – Fase Ibagé, sob coordenação do Exército Brasileiro, que ocorre concomitantemente ao Exercício Conjunto Tínia, coordenado pelo Comando de Preparo (COMPREP) da FAB.

i21111123155309300Na quarta-feira (10), o Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, ao visitar o hangar do Quinto Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (5°/8° GAV – Esquadrão Pantera), de onde embarcaram os paraquedistas, comentou sobre a importância dos exercícios conjuntos para a interoperabilidade das Forças Armadas. “Precisamos integrar. É fundamental as Forças trabalharem juntas em uma necessidade de emprego das mesmas em uma situação real. E hoje em dia com a alta tecnologia, isso é cada vez mais complexo”, pontuou.

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O Ministro Braga Netto passou três dias na região onde estão ocorrendo os treinamentos conjuntos e avaliou o resultado da visita. “Foi muito bom para conhecer a estrutura que foi montada, ver que estamos no estado da arte em diversas situações, com equipamentos, planejamentos e na nossa doutrina”, frisou.

Segundo o Comandante da Ala 4 e Diretor do Exercício, Coronel Aviador Aly Cesar Charone, o Exercício Tínia é o maior treinamento do ano realizado pela FAB. “Temos cerca de 1.200 militares participando e uma coordenação muito complexa, com cerca de 40 aeronaves voando ao mesmo tempo. Isso proporciona um desenvolvimento doutrinário muito grande”, explicou.

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Também acompanhou o andamento das atividades o Comandante da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército Brasileiro, General de Brigada Helder de Freitas Braga. “No combate moderno é fundamental que as três forças estejam unidas. A importância é vital. As três Forças integradas conseguem fazer realmente a guerra do jeito que é necessário”, disse.

O Oficial de Operações da Força de Fuzileiros da Esquadra, Capitão de Mar e Guerra Fuzileiro Naval Max Guilherme de Andrade e Silva, reforçou a necessidade do adestramento conjunto para manter a integração entre as três Forças. “Por exemplo, na operação em Bagé [RS], nós [da Marinha do Brasil] vamos saltar em uma aeronave da FAB C-105 em prol da força conjunta de Operações Especiais que está nucleada no Exército Brasileiro, ou seja, denota de forma contundente esse grau de interoperabilidade”, completou.

Exercício Conjunto Tínia

i21111123160504054A terceira edição do Exercício Conjunto Tínia, que ocorre a partir da Ala 4 – Base Aérea de Santa Maria (BASM) até o dia 26 de novembro, reúne mais de 1.200 militares, 50 aeronaves e 24 Unidades Aéreas e de Infantaria, em uma simulação de guerra convencional, também chamada de guerra regular, ou seja, quando há um conflito entre forças armadas de dois países ou alianças de Nações.  Pela primeira vez, concomitantemente ao EXCON Tínia, ocorre o Adestramento Conjunto Meridiano – Fase Ibagé, sob coordenação do Exército Brasileiro, e a Operação Escudo Antiaéreo, sob responsabilidade do COMAE, ambas realizadas entre os dias 10 e 14 de novembro.

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Texto: Tenente Flávia Rocha / CECOMSAER

Fotos: Sargento Figueira / CECOMSAER; e Soldado Kassiel / BASM

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).